segunda-feira, 28 de novembro de 2016

NORMAS PARA ENVIO DOS ARTIGOS REFERENTES AOS TRABALHOS APRESENTADOS NA FORMA DE COMUNICAÇÃO ORAL NOS SIMPÓSIOS TEMÁTICOS

  • Os comunicadores que tiveram os resumos aceitos e apresentados durante o evento podem submeter o trabalho completo (artigo científico) para e-mail do Coordenador do Simpósio escolhido, a fim de que o trabalho escrito possa ser avaliado pelo coordenador e, posteriormente, pelo Comitê Científico para possível publicação;

  • Data do envio do artigo científico para o e-mail do coordenador do simpósio: entre 22 de novembro a 28 de dezembro de 2016; 

  • Data de envio dos trabalhos selecionados pelo coordenador para o e-mail do evento (mestradoletraspucgo@gmail.com.br): 05/03/2017;

  • Os Artigos aceitos deverão seguir as normas estabelecidas pela Revista Guará, do Programa de Mestrado em Letras, Editora PUC Goiás, conforme o endereço eletrônico: clique aqui

  • Relação do e-mail dos coordenadores de simpósio:
Rogério Pereira Borges
rogeriopereiraborges@hotmail.com

Aguinaldo José Gonçalves
Lucilo Antônio Rodrigues
agnus.fenix@gmail.com
luciloterra@terra.com.br

Rosicley Andrade Coimbra
rosicleycoimbra@yahoo.com.br

Maria Aparecida Rodrigues
Éris Antônio Oliveira
Gilson Vedoin
mariacidarodrigues2013@gmail.com
rizantonio@bol.com.br
gilson.vedoin@hotmail.com

Divina Pinto Paiva
Adélia Freitas
Edna Faria
divinappaiva@gmail.com

Marcos Arruda
cegamarruda@bol.com.br

Vitor Fernando Vitoy
Návia Costa
Ruzileide Nogueira
vitorvitoy@hotmail.com
naviacr@gmail.com
godblessyow@hotmail.com

Paulo Petronílio
ppetronilio@uol.com.br

Divino José Pinto
Fábio Durão
José Nicolau Gregorin
djitapuranga@hotmail.com

Márcia Melo
marcimelo@gmail.com

Ana Lara Vontobel
analaravontobel@hotmail.com

Maria Eneida Matos da Rosa
2105931@etfbsb.edu.br

Sara de Castro Cândido
Carlos Alberto Nogueira
saracastro@pucgoias.edu.br

Kélio Júnior Santana Borges
Suzanna Canóvas
juniorlit@hotmail.com

Édila de Cássia Souza Santana
kassiaedila@yahoo.com.br

Maria Teresinha Marins do Nascimento
teresinha_arruda@hotmail.com

Lacy Guaraciaba Machado
Iêdo Paes
lacyguaraciaba@gmail.com
iedopaes@yahoo.com.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS

PRÉ-ABERTURA – dia 21/11 - 14h – 14h30: Performance Literária com Lucianno Di Mendonça; Poesia Declamada com Luciano Martins

ABERTURA - 21/11 – 19h – Vozes e Violão, com Giovane e exposição de Antônio Poteiro.

Dia 22/11 15h20 – Apresentação Teatral (Colégio Dinâmico)

Dia 22/11 – 14h – Exposição Documental – Santos Francisco de Almeida

Dia 22/11 – 19h – Divino José e Rafael

Dia 23/11 – 15h 10 – Meninos ao Violino, alunos da escola pública: Escola Estadual Professor Sebastião França – Jardim Presidente/ Goiânia - Go

Dia 23/11 – 19h – Artur Noronha (violeiro)

Dia 24 –15h30 – Capoeira do Amor - alunos da escola pública: Escola Estadual Professor Sebastião França – Jardim Presidente/ Goiânia - Go

Dia 24 - 19h – Du Oliveira e Mylena Avien: Música Popular Brasileira

Lançamento de Livros

ESCRITORES E EXPOSITORES DO ESTADO QUE FARÃO LANCAMENTO DE LIVROS E APRESENTAÇÃO DE SUA PRODUÇÃO

24/11/2016 - 20:30h - 22:00h

KAMILA TAVARES DE ALMEIDA

· POEMAS, FRASES, CONTOS E CRÔNICAS; ambos registrados na Biblioteca Nacional - Escritório de Direitos Autorais, conforme Certidão de Registro e Averbação, Nº Registros 612.065 e 615.049, livros: 1.173 e 1.179, fls. 356 e 396, respectivamente publicados num só volume, Numero do ISBN da publicação 978-85-5875-001-1.


NAZARETH CÂNDIDA DE FREITAS

· Fragmentos da Alma, 1ª e 2ª Edição. Goiânia. Editora da UFG, 2016.


HÉLIOS DE JESUS RODRIGUES

· Testemunha Anônima. Goiânia: Editora Kelps, 2016.
· Face oculta. Goiânia: Editora Kelps, 2016.
· O retorno. Goiânia: Editora Kelps, 2016.


EDIVAL LOURENÇO

· Naqueles morros depois da chuva – prêmios Jaburu e Jabuti (2° lugar) 2012.
· Animal Sinistro.


DANIELA DE BRITO

· Mala Sem Alça. Editora do autor, s/d.
· O Que Segura As Nuvens No Céu?. Editora do autor, s/d.
· Ratofredo. Editora do autor, s/d.
· Cafubira. Editora do autor, s/d.
· Tsuridodô. Editora do autor, s/d.
· Lepequeco. Editora do autor, s/d.
· Cidade da Bisa. Editora do autor, s/d.


ÉRIS ANTÔNIO OLIVEIRA e ZENIL JOSEFA DA SILVA

· Polifonia e Dialogismo em Deus de Caim e Madona dos Paramos de Ricardo Guilherme Dicke. Goiânia: Ed. PUC Goiás, 2016.


MARIA APARECIDA RODRIGUES

· As formas épicas de escrita do eu. Curitiba-PR: CRV, 2015.

ÉRIS ANTÔNIO OLIVEIRA e MARIA APARECIDA RODRIGUES (Org.) autorias: Éris Antônio Oliveira; Maria Aparecida Rodrigues; Gilson Vedoin; Paulo Petronílio Correia; Maria Teresinha Martins do Nascimento.

· La obra de arte contemporânea I: Simulacros, (di) simulações, Esteticas e Performances. Salamanca/Espanha: Luso- Española de Ediciones, 2015.

MARIA APARECIDA RODRIGUES (Org.) Autorias:João Edésio de Oliveira; Éris Antônio Oliveira; Gabriela Bento Coelho; Maria Aparecida Rodrigues Gilson Vedoin; Norival Bottos Júnior; Paulo Morais de Oliveira; Divino José Pinto; Carila Aparecida de Oliveira; Lacy Guaraciaba Machado; Maria Teresinha Martins do Nascimento; Rogério Pereira Borges.

· Escritas e escrituras: sobre artes, literatura e outras linguagens. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2016.


MARIA DE FÁTIMA GONÇALVES LIMA

· O discurso do rio em Cabral. Salamanca/Espanha: Luso- Española de Ediciones, 2016.
· A odisseia de Nivea e os sete anões: o Castelo de Branca de Neve. Goiânia: Kelps, 2016.


GILBERTO MENDONÇA TELLES

· Saciologia goiana, 8ª edição. Goiânia: Kelps, 2016.
· Entrevista Cadmeana. Goiânia: Kelps, 2016.


VITOR FERNANDO PERILO VITOY

· A Metapoesia Desvairada de Mário de Andrade: arte, artista e leitor na modernidade. São Paulo: Paco Editorial, 2016.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

PRAZO DE PAGAMENTO PARA AS COMUNICAÇÕES QUE TIVERAM CARTA DE ACEITE


A Comissão Organizadora informa que o prazo para pagamento da taxa para os comunicadores que receberam carta de aceite é até o dia 11.11.2016


DADOS E VALORES DAS INSCRIÇÕES DAS COMUNICAÇÕES

Valores:
Professores/Pesquisadores -  R$ 50,00
Alunos de Pós-Graduação - R$ 50,00
Alunos de Graduação - R$ 30,00
Outros - R$ 50,00
Dados Bancários:
Banco Santander – 033
Agência: 3137
Conta: 600242187
Éris Antônio Oliveira
CPF: 05776953120




RELAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES POR SIMPÓSIOS TEMÁTICOS


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

PRAZO DE PAGAMENTO PARA AS COMUNICAÇÕES QUE TIVERAM CARTA DE ACEITE

A Comissão Organizadora informa que o prazo para pagamento da taxa para os comunicadores que receberam carta de aceite é até o dia 18.11.2016

DADOS E VALORES DAS INSCRIÇÕES DAS COMUNICAÇÕES
Valores:
Professores/Pesquisadores -  R$ 50,00
Alunos de Pós-Graduação - R$ 50,00
Alunos de Graduação - R$ 30,00
Outros - R$ 50,00
Dados Bancários:
Banco Santander – 033
Agência: 3137
Conta: 600242187
Éris Antônio Oliveira
CPF: 05776953120

terça-feira, 1 de novembro de 2016

RELAÇÃO DOS MINICURSOS OFERTADOS NO EVENTO



(Talat Darvinoğlu)

Os minicursos terão vagas limitadas, por ordem de chegada dos ouvintes.

MINICURSO 1
TEXTO E IMAGEM: INTERTEXTUALIDADE, ESTRANHAMENTO E A CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO NA LITERATURA INFANTIL

Aline Socorro Andrade (PG/PUC/Goiás)
Deuzélia Rosa Gomes dos Santos (PG/PUC/Goiás)
Roberta Piedras (PG/PUC/Goiás)

Resumo
O minicurso tem como proposta inicial abordar a literatura infantil dialogando com o estudo das imagens simbólicas e alegóricas como uma das possibilidades de pesquisa sobre o imaginário. A literatura infantil contemporânea apresenta, por meio da palavra, da imagem e o diálogo entre essas, obras híbridas e, portanto, complexas. Essa multiplicidade de linguagens, que comumente se entrelaçam, aponta, então, para o uso da metáfora, da alegoria, entre outras em sua estrutura estética. Pretende-se discutir ainda os três níveis do verbo-visual: a leitura do texto, a observação das imagens e o modo de composição das imagens pela vertente do efeito estético.

Recursos
Data-show e livros literários infantis (selecionados pelas ministrantes)

Metodologia
Apresentação da temática do minicurso; discussão sobre a teoria e prática; separação em grupos para análise do verbo-visual de obras previamente selecionadas; debate sobre as analises feitas entre todos os participantes.

Referências
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997. 
ABBAGNANO, de Nicola Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998
BAHIA, Maria Carmem Batista. A construção visual do livro infantil.107 p. Dissertação – Curso de Pós-Graduação em Artes, Instituto de Artes, Universidade de Campinas, Campinas.
BERTRAND, Denis. Caminhos da semiótica literária. Tradução do Grupo CASA. Bauru, SP: EDUSC, 2003.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Trad. de Arlene Caetano. 21. ed. rev. São Paulo: Paz e Terra, 2007. 
CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. São Paulo: Ouro Sobre Azul, 2007. 
CHEVALIER, Jean; CHEERBRANT. Dicionário de Símbolos. Tradução de Vera da Costa e Silva [et al]. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006. 
COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas: símbolos, mitos, arquétipos. São Paulo: DCL, 2003. 
___________.Literatura infantil: teoria-análise-didática. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2000.
COLOMER, Tereza. A formação do leitor literário: narrativa infantil e juvenil atual. Tradução Laura Sandroni. São Paulo: Global, 2003. 
CUNHA, Maria Antonieta. Literatura Infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 2004. 
DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. São Paulo: Cultrix, 1988. 
FURTADO, Filipe. A construção do fantástico na narrativa. Lisboa: Livros Horizonte, 1980. 
ISER, Wolfgang. A Interação do Texto com o Leitor. In: JAUSS, Hans Robert. A literatura e o leitor: textos de estética da recepção. Seleção, coordenação e tradução de Luiz Costa Lima. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo.6. ed. São Paulo: Ática, 2002. 
LINS, Guto. Livro infantil? Projeto gráfico, metodologia, subjetividade. 2. ed. São Paulo: Edições Rosari, 2004.
POWERS, Alan. Era uma vez uma capa. Tradução de Otacílio Nunes. São Paulo: Cosac Naif, 2008.
PROPP, Vladimir. Morfologia do conto maravilhoso. Tradução de Jasna Paravich . 
RAMOS, Anna Claudia. Nos bastidores do imaginário: criação e literatura infantil e juvenil. São Paulo: DCL, 2006. 
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. Tradução de Maria Clara Correa Castelo. São Paulo: Perspectiva, 2007.
TURRER, Daisy. Introdução à literatura fantástica. Tradução de Maria Clara Correa Castello. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
VYGOTSKY, Lev S. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.


MINICURSO 2
POIESIS EM KALAHARI, DE LUIS SERGUILHA: POESIA CONTEMPORÂNEA E SUAS PERFORMANCES

Deise Araújo de Deus (PG/ PUC Goiás/ FAPEG) 
Sara Cristina Pagotto (PG/ PUC Goiás)
Luciano Martins Conceição (G/ PUC Goiás- CNPq - IC)

Resumo
O minicurso se propõe a colocar em evidencia as mudanças ocorridas no fazer poético na contemporaneidade, sobretudo através da apresentação da obra do poeta português Luís Serguilha e na posterior exploração de performances tendo como base a estética preconizada pelo autor.

Recursos
Data-show e o material discriminado na metodologia.

Metodologia
Primeiro momento: Analisar principais mudanças no fazer poético contemporâneo. 

Poesia não é:
Metáfora;
Imagem;
Significado ou Significante;
Linguagem subjetivada ou reificada.

Poesia é:
Movimento cartográfico nômade (sem origem, nem destino);
Rizoma (múltiplas entradas e saídas);
Onda vibratória intersemiótica ( mobiliza diversos meios e espaços);
Disjunção corpórea (Corpo sem Órgãos/síntese disjuntiva);
Mobilização dos perceptos e afectos (signos sensíveis)

Segundo momento: Apresentar trechos de Kalahari apontando entre outros:
Performance criativa nômade;
Veios rizomáticos (obras, artistas, lugares, interfaces com outros campos do saber);
A Loba como signo-arte;
O vazio, a loucura e o animalesco.

Terceiro momento: Explorar performances e outras poiesis

Poema- cartografia-nômade (G1)
Aos pares, os participantes desse grupo receberão uma folha de papel tamanho grande (50x70) para produzirem escritos poéticos, utilizando o espaço da folha sem restrições. Podem até utilizar figuras ou desenhos, mas a ênfase deve ser no trabalho com as palavras. Uso de canetões do tipo pincel atômico, com ponta fina.

Poema-Cio e Poema Animalesco (G2)
O trabalho deste grupo será basicamente visual/desenho. Cada participante receberá uma folha com um desenho já iniciado para que acrescente algo mais; após alguns minutos, troca-se a folha com o parceiro ao lado e seguem a tarefa como antes. Pode-se marcar o tempo de troca dos papéis com uma música de fundo. Ao final, exposição de todos os trabalhos. Uso de lápis preto e canetas esferográficas azul e preta

Poema-Corpo-Mutante (G3)
Trabalho com partes de um corpo em papel-cartão ou outro papel de alta gramatura e recortes de revistas com figuras de corpo humano e também de máquinas. Os participantes deste grupo deverão produzir uma única colagem ou montagem, utilizando todas as partes ou recortes, sem deixar nada sobrando. Uso de cola bastão, tesouras e percevejos.

Referências
AGAMBEN, G. O homem sem conteúdo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
BACHELARD, G. Lautréamont. Goiânia; Edições Ricochete, 2013.
BLANCHOT, M. O livro por vir. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
BAUDRILLARD, J. A arte da desaparição. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997.
DELEUZE, G e GUATTARI, F. Mil platôs. Capitalismo e Esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed 34, 1995.
______. O que é a Filosofia. São Paulo: Editora 34, 2010.
______. Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
LAUTRÉAMONT. Os Cantos de Maldoror, Poesias Cartas. Tradução de Cláudio Willer. São Paulo: Iluminuras, 2005.
LINS, D. Antonin Artaud: o artesão do Corpo sem Órgãos. São Paulo: Lumme Editora, 2011.
MORAES, E. R. O Corpo Impossível. A decomposição da figura humana de Lautréamont à Bataille. São Paulo: Iluminuras, 2012.
SERGUILHA, L. Kalahari. São Paulo: Ofício das Palavras, 2013.
TERNES, J. Bachelard e Lautréamont. Literatura, Primitividade, Animalidade. In: Tempo de Lautréamont. Goiânia: Ricochete, 2014.


MINICURSO 3
LIBRAS: A LÍNGUA QUE SE VÊ

Edna Misseno Pires (PUC Goiás)

Resumo
O minicurso tem como objetivo geral o conhecimento acerca da Língua brasileira de Sinais (LIBRAS) como canal de comunicação entre as pessoas surdas e ouvintes. A proposta ainda almeja expor os aspectos gramaticais e linguísticos da Libras, e apresentar alguns sinais básicos utilizados na conversação.

Metodologia
Apresentação expositiva dialogada sobre o conceito e os aspectos linguísticos da Libras e atividades práticas com dinâmica de grupos.

Recursos
Data-Show

Referências
FELIPE, Tanya. A. LIBRAS em contexto. MEC. SEESP, Brasília, 1999
GESSER, Audrei. LIBRAS?: Que língua é essa?: Crenças e preconceitos em torno da Língua de Sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
PIRES, Edna Misseno. Língua brasileira de sinais. Goiânia: Editora PUC Goiás, 2015.
QUADROS, Ronice Müller. O tradutor e intérprete de Língua de Sinais e Língua Portuguesa. Secretaria de Educação de surdos – Brasília: MEC; SEESP, 2004.


MINICURSO 4
O QUE É DEMAIS NUNCA É O BASTANTE: BREVES NOTAS SOBRE LITERATURA, CINEMA E VIOLÊNCIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Gilson Vedoin (UEMS/UUJ-PG/UFG-Fapeg)

Resumo
Conforme os estudos de Flora Süssekind (1984), a estética naturalista – com sua predileção realista pelo viés descritivo das mazelas sociais e das múltiplas formas de violência gestadas – sempre encontrou terreno fértil na cultura brasileira. Passando dos romances elaborados no século XIX, tal estética transitou pela geração de 30 do modernismo brasileiro, foi largamente utilizada pelos romances surgidos no período ditatorial e teve uma espécie de reelaboração estética a partir da emergência da prosa de Rubem Fonseca, nos anos 60. O “brutalismo”, termo que Antonio Cândido (1989) designou para nomear o estilo de Fonseca vai encontrar novos desdobramentos a partir da ficção brasileira dos anos 90, sobretudo no que se refere a autores como Paulo Lins, que vertem sua prosa num estilo denominado “neonaturalismo fotográfico” (SCHOLLHAMMER, 2002). No âmbito do cinema, as tintas do naturalismo continuaram a dar tônica, sobretudo na tentativa de retratar o apartheid social e as questões acerca da violência vigentes no Brasil contemporâneo. Para fins de exemplo, nos reportaremos a filmes como O invasor (2002), de Beto Brant, Ônibus 174 (2002) e Tropa de Elite (2006), ambos de José Padilha. Enfim, para Süssekind (1984), essa dependência naturalista seria uma forma de tentar compreender, objetivamente, uma cultura nacional fraturada em suas bases: identitárias, econômicas, políticas e sociais. Daí a busca por uma estética que tente explicar e restaurar uma realidade caótica, e que foge a qualquer síntese explicativa reducionista. Que busque solucionar os problemas nacionais a partir de um denominador comum, o que tem tornado qualquer explicação generalista incongruente.

Metodologia
O minicurso tem como procedimento o estudo bibliográfico do corpus especificado no resumo, tendo como norte de investigação a tendência visual que marca a narrativa ficcional literária e cinematográfica de teor naturalista, que vem predominando no Brasil atual. Assim, nos propomos, inicialmente, a apresentar a temática do minicurso; discorrer sobre a teoria e relacioná-las com as obras literárias e fílmicas. Por fim, propomos suscitar o debate sobre as análises feitas entre os participantes.

Recursos
Data-show e caixa de som.

Referências
AUERBACH, Erich. Mimesis. São Paulo: Perspectiva, 2004.
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 1995.
____. A Ilusão vital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
DIAS, Ângela Maria. Representações contemporâneas da crueldade: para pensar a cultura brasileira recente. In:___. DIAS, Ângela Maria; GLENADEL, Paula (Orgs). Estéticas da crueldade. Rio de Janeiro: Atlântica, 2004.
____. Cruéis Paisagens: literatura brasileira e cultura contemporânea. Niterói: EdUFF, 2007.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. São Paulo: Contraponto, 1997.
FARIA, Neide. O naturalismo e o(s) naturalismo(s) no Brasil. In_ periodicos.ufsc.br/index.php/travessia/article/download/17460/16031. Acesso em 14/10/2013.
FIGUEIREDO, Vera Lúcia Follain de. Crise da narrativa e ilusionismo verbal. In_ SEMEAR: revista da cátedra Pe. Antônio Vieira de estudos portugueses nº 7. Rio de Janeiro: NAU, 2002.
FONSECA, Rubem. Romances e contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
JAMESON, Fredric. “Fim da arte” ou “Fim da história”. In:___. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Trad. Maria Elisa Cevasco et. al.. Rio de Janeiro: Vozes, 2001. 
____. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. Trad. Maria Elisa Cevasco. São Paulo: Ática, 2002. 
_____. Marcas do visível. Rio de Janeiro: Graal, 1995
_____. Pós-modernismo e sociedade de consumo. São Paulo: Novos Estudos - SEBRAP, 1985.
KRISTEVA, Julia. Powers of Horror. An Essay on Abjection. New York, Columbia University Press, 1982.
ROSSET, Clément. O princípio de realidade suficiente. In:___.O princípio de crueldade. Trad. José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: Rocco, 2002. 
SCHOLLHAMMER, Karl Erik; OLINTO, Heidrum Krieger. Literatura e mídia. Rio de Janeiro: Ed. PUC, 2002.
SONTAG, Susan. A imaginação pornográfica. In:___. A vontade radical: estilos. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
______. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
SÜSSEKIND, Flora. Tal Brasil, qual romance? Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.
VILLAÇA, Nizia. A ficção contemporânea e a estética do simulacro. In_ Paradoxos do pós-moderno. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996.
ZOLA, Émile. O romance experimental e O naturalismo no teatro. São Paulo: Elos-Perspectiva, 1990.


MINICURSO 5
O MICROCONTO NO DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES DE LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL E CONSTRUÇÃO DO SUJEITO DA ESCRITA

Divina Pinto Paiva (PUC Goiás)
Delamare Fernandes de Sá (G/PUC Goiás)
Jéssika Neves Belém dos Santos (G/PUC Goiás)

Resumo
O minicurso tem o objetivo de apresentar as características básicas do microconto e mostrar como as potencialidades formais e estéticas desse gênero literário contemporâneo podem ser utilizadas pedagogicamente em diversas abordagens de desenvolvimento das habilidades de leitura e produção escrita na perspectiva dos gêneros textuais. Pretende-se mostrar como a hibridização de gêneros que caracteriza essa microforma literária contemporânea o torna um gênero eficaz em propostas pedagógicas que busquem a apropriação de gêneros textuais discursivos. Além disso, o minicurso tem a proposta de apresentar algumas possibilidades de uso do microconto em atividades de apreensão de estruturas linguísticas essenciais para o emprego eficiente dos recursos de textualidade, sobretudo nos aspectos de coesão e coerência, bem como mostrar como a extrema concisão exigida pelas limitações formais do microconto o torna ideal para desenvolver a capacidade de síntese e a precisão vocabular. As possibilidades de incentivo à leitura, do exercício da criatividade e da construção do sujeito por trás da escrita também serão enfatizadas durante o minicurso, que contará com um momento de produção de microcontos para que os participantes possam experimentar algumas das propostas pedagógicas apresentadas.

Recursos
Data-show e fotocópias de textos selecionados.

Metodologia
Apresentação das características do gênero literário; breve discussão sobre teoria e prática; análise de obras previamente selecionadas; produção de microcontos pelos participantes; debate sobre as produções feitas durante o minicurso; exposição das produções dos ministrantes e dos participantes.

Referências
BAGNO, Marcos. Língua, História & Sociedade – Breve histórico da norma-padrão brasileira. In: BAGNO, Marcos (org.). Lingüística da norma. São Paulo: Edições Loyola, 2002. p. 179-199.
De Kafka a Hemingway: 30 microcontos de até 100 caracteres. Disponível em: <http://www.revistabula.com/1787­30­contos­de­ate­100­caracteres/>. Acesso em 15 ago. 2016.
FREIRE, Marcelino (org.). Os cem menores contos brasileiros do século. Cotia: Ateliê, 2004.
JORNAL OPÇÃO. 100 contos de até 100 caracteres para celebrar o Dia da Literatura Brasileira. Disponível em:<http://www.jornalopcao.com.br/opcao­cultural/100­contos­de­ate­100­caracteres­para­celebrar­o­dia­da­literatura­brasileira­34337/>. Acesso em 15 ago. 2016.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.
MONTERROSO, Augusto. Obras completas (y otros cuentos). Bogotá: Norma, 1994.
SPALDING, Marcelo. Os cem menores contos brasileiros do século e a narratividade no microconto brasileiro contemporâneo. Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea, v. 1, p. 109-124, 2014.


MINICURSO 6
CIBERLITERATURA E CRIAÇÕES DIGITAIS: 
APRECIAÇÃO ESTÉTICA E PRODUÇÃO DE ESCRITA CRIATIVA EM MEIO DIGITAL

                                          Débora Cristina Santos e Silva (UEG-CCSEH- GRPesq ARGUS)

Resumo
Esta oficina propõe-se a apresentar e discutir estratégias para o ensino transestético, em ambientes formais e não formais de ensino, em meio digital. Para isso, favorece experiências de fruição estética das produções da literatura eletrônica nos contextos reticulares das redes sociais e blogs autorais e coletivos, no ciberespaço. Busca, dessa forma, traçar alguns percursos metodológicos para a leitura de poemas digitais pela mediação pedagógica do professor em atividades de escrita criativa. Assim, no âmbito do ensino, busca favorecer experiências de transversalidade curricular na escola e o aproveitamento de recursos das tecnologias digitais que permitam a apreciação crítico-criativa da literatura e das artes por meio da interatividade e da produção colaborativa.

Recursos
Caixa com objetos estéticos para exercícios sensoriais. Datashow e PC com acesso a internet, som e vídeo em DVD. Notebooks e/ou tablets ou Laboratório de Informática.

Metodologia
Exercícios de experiência sensorial. Exposição sobre Cibercultura e literatura digital. Zapeando com Antero de Alda: visualizações de ciberpoemas no site do autor para discussão com os participantes. Apresentação de vídeo-poemas de Arnaldo Antunes para exercícios de fruição estética. Produção de ciberpoemas no blog Poemário, do webpoeta português Rui Torres, e no blog “Pensando Ciberliteratura”, do Grupo Argus.

Referências
BARBOSA, Pedro. Media digitais: novos terrenos para a expansão da textualidade. Cibertextualidades, v.1, Porto, Pt. 2006.
_____. A Ciberliteratura: criação literária e computador. Lisboa: Cosmos, 1996.
_____. A renovação do experimentalismo literário na Literatura Gerada por Computador. Revista da UFP, n. 2, v. 1, pp. 181-188,1998. Disponível em: http://pedrobarbosa.net/artgonline.htm. Acesso: 15/ago/ 2016.
BARBOSA, Ana Mae. Dilemas da Arte/Educação como mediação cultural em namoro com as tecnologias contemporâneas. In: BARBOSA, Ana Mae (org.) Arte/Educação contemporânea: consonâncias internacionais. 3ed. São Paulo: Cortez, 2010.
_______. Perspectivas multiculturais: a multiculturalidade na educação estética. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2002/mee/meetxt3.ht.pdf Acesso em: 16/05/2014.
JOUVE, V. Por que estudar literatura? São Paulo: Parábola, 2012.
LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2015.
PILLAR, Analice Dutra (org.) A educação do olhar. 8.ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.
RÜDIGER, Francisco. Introdução às teorias da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2013.


MINICURSO 7
OS ASPECTOS MUSICAIS E ESTÉTICOS NA POÉTICA DE ITAMAR PIRES RIBEIRO

Juscelino Alves de Oliveira (PG/PUC Goiás)
Divino José Pinto (PUC Goiás)

Resumo
Este minicurso tem por intento analisar os aspectos musicais e estéticos nos poemas do escritor brasileiro Itamar Pires Ribeiro, tendo como ferramentas a obra Sentimento e Forma, de Suzanne Langer, num primeiro momento, e Ritmo e sintaxe, de Ossip Brik, em seguida, para a compreensão das peculiaridades de cada sistema, a saber, poesia e música, os aspectos e os elementos internos formais da sua obra, num estudo comparado entre diferentes campos das artes, em um contexto de crítica artística intersemiótica, com entrecruzamento da poética e de suas teorias correlatas. Selecionamos alguns poemas de dois livros das seguintes obras de Itamar Pires Ribeiro: A Arte de Pintar Elefantes (2000), e Das Palavras (2000), e buscamos questões relativas aos elementos constitutivos da poesia em intersecção com os da música, como harmonia, ritmo, dinâmica, etc.

Recursos
Data-show e livros de poemas de Itamar Pires Ribeiro 

Metodologia
Apresentação da temática do minicurso; discussão teórico-prática; discussção em sala para análise das obras previamente selecionadas; debate sobre as analises feitas entre os interessados.

Referências
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