quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

CERTIFICADOS DO CONGRESSO INTERNACIONAL DE LITERATURA E CULTURA DA PUC-GO



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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

NORMAS PARA ENVIO DOS ARTIGOS REFERENTES AOS TRABALHOS APRESENTADOS NA FORMA DE COMUNICAÇÃO ORAL NOS SIMPÓSIOS TEMÁTICOS

  • Os comunicadores que tiveram os resumos aceitos e apresentados durante o evento podem submeter o trabalho completo (artigo científico) para e-mail do Coordenador do Simpósio escolhido, a fim de que o trabalho escrito possa ser avaliado pelo coordenador e, posteriormente, pelo Comitê Científico para possível publicação;

  • Data do envio do artigo científico para o e-mail do coordenador do simpósio: entre 22 de novembro a 28 de dezembro de 2016; 

  • Data de envio dos trabalhos selecionados pelo coordenador para o e-mail do evento (mestradoletraspucgo@gmail.com.br): 05/03/2017;

  • Os Artigos aceitos deverão seguir as normas estabelecidas pela Revista Guará, do Programa de Mestrado em Letras, Editora PUC Goiás, conforme o endereço eletrônico: clique aqui

  • Relação do e-mail dos coordenadores de simpósio:
Rogério Pereira Borges
rogeriopereiraborges@hotmail.com

Aguinaldo José Gonçalves
Lucilo Antônio Rodrigues
agnus.fenix@gmail.com
luciloterra@terra.com.br

Rosicley Andrade Coimbra
rosicleycoimbra@yahoo.com.br

Maria Aparecida Rodrigues
Éris Antônio Oliveira
Gilson Vedoin
mariacidarodrigues2013@gmail.com
rizantonio@bol.com.br
gilson.vedoin@hotmail.com

Divina Pinto Paiva
Adélia Freitas
Edna Faria
divinappaiva@gmail.com

Marcos Arruda
cegamarruda@bol.com.br

Vitor Fernando Vitoy
Návia Costa
Ruzileide Nogueira
vitorvitoy@hotmail.com
naviacr@gmail.com
godblessyow@hotmail.com

Paulo Petronílio
ppetronilio@uol.com.br

Divino José Pinto
Fábio Durão
José Nicolau Gregorin
djitapuranga@hotmail.com

Márcia Melo
marcimelo@gmail.com

Ana Lara Vontobel
analaravontobel@hotmail.com

Maria Eneida Matos da Rosa
2105931@etfbsb.edu.br

Sara de Castro Cândido
Carlos Alberto Nogueira
saracastro@pucgoias.edu.br

Kélio Júnior Santana Borges
Suzanna Canóvas
juniorlit@hotmail.com

Édila de Cássia Souza Santana
kassiaedila@yahoo.com.br

Maria Teresinha Marins do Nascimento
teresinha_arruda@hotmail.com

Lacy Guaraciaba Machado
Iêdo Paes
lacyguaraciaba@gmail.com
iedopaes@yahoo.com.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS

PRÉ-ABERTURA – dia 21/11 - 14h – 14h30: Performance Literária com Lucianno Di Mendonça; Poesia Declamada com Luciano Martins

ABERTURA - 21/11 – 19h – Vozes e Violão, com Giovane e exposição de Antônio Poteiro.

Dia 22/11 15h20 – Apresentação Teatral (Colégio Dinâmico)

Dia 22/11 – 14h – Exposição Documental – Santos Francisco de Almeida

Dia 22/11 – 19h – Divino José e Rafael

Dia 23/11 – 15h 10 – Meninos ao Violino, alunos da escola pública: Escola Estadual Professor Sebastião França – Jardim Presidente/ Goiânia - Go

Dia 23/11 – 19h – Artur Noronha (violeiro)

Dia 24 –15h30 – Capoeira do Amor - alunos da escola pública: Escola Estadual Professor Sebastião França – Jardim Presidente/ Goiânia - Go

Dia 24 - 19h – Du Oliveira e Mylena Avien: Música Popular Brasileira

Lançamento de Livros

ESCRITORES E EXPOSITORES DO ESTADO QUE FARÃO LANCAMENTO DE LIVROS E APRESENTAÇÃO DE SUA PRODUÇÃO

24/11/2016 - 20:30h - 22:00h

KAMILA TAVARES DE ALMEIDA

· POEMAS, FRASES, CONTOS E CRÔNICAS; ambos registrados na Biblioteca Nacional - Escritório de Direitos Autorais, conforme Certidão de Registro e Averbação, Nº Registros 612.065 e 615.049, livros: 1.173 e 1.179, fls. 356 e 396, respectivamente publicados num só volume, Numero do ISBN da publicação 978-85-5875-001-1.


NAZARETH CÂNDIDA DE FREITAS

· Fragmentos da Alma, 1ª e 2ª Edição. Goiânia. Editora da UFG, 2016.


HÉLIOS DE JESUS RODRIGUES

· Testemunha Anônima. Goiânia: Editora Kelps, 2016.
· Face oculta. Goiânia: Editora Kelps, 2016.
· O retorno. Goiânia: Editora Kelps, 2016.


EDIVAL LOURENÇO

· Naqueles morros depois da chuva – prêmios Jaburu e Jabuti (2° lugar) 2012.
· Animal Sinistro.


DANIELA DE BRITO

· Mala Sem Alça. Editora do autor, s/d.
· O Que Segura As Nuvens No Céu?. Editora do autor, s/d.
· Ratofredo. Editora do autor, s/d.
· Cafubira. Editora do autor, s/d.
· Tsuridodô. Editora do autor, s/d.
· Lepequeco. Editora do autor, s/d.
· Cidade da Bisa. Editora do autor, s/d.


ÉRIS ANTÔNIO OLIVEIRA e ZENIL JOSEFA DA SILVA

· Polifonia e Dialogismo em Deus de Caim e Madona dos Paramos de Ricardo Guilherme Dicke. Goiânia: Ed. PUC Goiás, 2016.


MARIA APARECIDA RODRIGUES

· As formas épicas de escrita do eu. Curitiba-PR: CRV, 2015.

ÉRIS ANTÔNIO OLIVEIRA e MARIA APARECIDA RODRIGUES (Org.) autorias: Éris Antônio Oliveira; Maria Aparecida Rodrigues; Gilson Vedoin; Paulo Petronílio Correia; Maria Teresinha Martins do Nascimento.

· La obra de arte contemporânea I: Simulacros, (di) simulações, Esteticas e Performances. Salamanca/Espanha: Luso- Española de Ediciones, 2015.

MARIA APARECIDA RODRIGUES (Org.) Autorias:João Edésio de Oliveira; Éris Antônio Oliveira; Gabriela Bento Coelho; Maria Aparecida Rodrigues Gilson Vedoin; Norival Bottos Júnior; Paulo Morais de Oliveira; Divino José Pinto; Carila Aparecida de Oliveira; Lacy Guaraciaba Machado; Maria Teresinha Martins do Nascimento; Rogério Pereira Borges.

· Escritas e escrituras: sobre artes, literatura e outras linguagens. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2016.


MARIA DE FÁTIMA GONÇALVES LIMA

· O discurso do rio em Cabral. Salamanca/Espanha: Luso- Española de Ediciones, 2016.
· A odisseia de Nivea e os sete anões: o Castelo de Branca de Neve. Goiânia: Kelps, 2016.


GILBERTO MENDONÇA TELLES

· Saciologia goiana, 8ª edição. Goiânia: Kelps, 2016.
· Entrevista Cadmeana. Goiânia: Kelps, 2016.


VITOR FERNANDO PERILO VITOY

· A Metapoesia Desvairada de Mário de Andrade: arte, artista e leitor na modernidade. São Paulo: Paco Editorial, 2016.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

PRAZO DE PAGAMENTO PARA AS COMUNICAÇÕES QUE TIVERAM CARTA DE ACEITE


A Comissão Organizadora informa que o prazo para pagamento da taxa para os comunicadores que receberam carta de aceite é até o dia 11.11.2016


DADOS E VALORES DAS INSCRIÇÕES DAS COMUNICAÇÕES

Valores:
Professores/Pesquisadores -  R$ 50,00
Alunos de Pós-Graduação - R$ 50,00
Alunos de Graduação - R$ 30,00
Outros - R$ 50,00
Dados Bancários:
Banco Santander – 033
Agência: 3137
Conta: 600242187
Éris Antônio Oliveira
CPF: 05776953120




RELAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES POR SIMPÓSIOS TEMÁTICOS


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

PRAZO DE PAGAMENTO PARA AS COMUNICAÇÕES QUE TIVERAM CARTA DE ACEITE

A Comissão Organizadora informa que o prazo para pagamento da taxa para os comunicadores que receberam carta de aceite é até o dia 18.11.2016

DADOS E VALORES DAS INSCRIÇÕES DAS COMUNICAÇÕES
Valores:
Professores/Pesquisadores -  R$ 50,00
Alunos de Pós-Graduação - R$ 50,00
Alunos de Graduação - R$ 30,00
Outros - R$ 50,00
Dados Bancários:
Banco Santander – 033
Agência: 3137
Conta: 600242187
Éris Antônio Oliveira
CPF: 05776953120

terça-feira, 1 de novembro de 2016

RELAÇÃO DOS MINICURSOS OFERTADOS NO EVENTO



(Talat Darvinoğlu)

Os minicursos terão vagas limitadas, por ordem de chegada dos ouvintes.

MINICURSO 1
TEXTO E IMAGEM: INTERTEXTUALIDADE, ESTRANHAMENTO E A CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO NA LITERATURA INFANTIL

Aline Socorro Andrade (PG/PUC/Goiás)
Deuzélia Rosa Gomes dos Santos (PG/PUC/Goiás)
Roberta Piedras (PG/PUC/Goiás)

Resumo
O minicurso tem como proposta inicial abordar a literatura infantil dialogando com o estudo das imagens simbólicas e alegóricas como uma das possibilidades de pesquisa sobre o imaginário. A literatura infantil contemporânea apresenta, por meio da palavra, da imagem e o diálogo entre essas, obras híbridas e, portanto, complexas. Essa multiplicidade de linguagens, que comumente se entrelaçam, aponta, então, para o uso da metáfora, da alegoria, entre outras em sua estrutura estética. Pretende-se discutir ainda os três níveis do verbo-visual: a leitura do texto, a observação das imagens e o modo de composição das imagens pela vertente do efeito estético.

Recursos
Data-show e livros literários infantis (selecionados pelas ministrantes)

Metodologia
Apresentação da temática do minicurso; discussão sobre a teoria e prática; separação em grupos para análise do verbo-visual de obras previamente selecionadas; debate sobre as analises feitas entre todos os participantes.

Referências
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997. 
ABBAGNANO, de Nicola Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998
BAHIA, Maria Carmem Batista. A construção visual do livro infantil.107 p. Dissertação – Curso de Pós-Graduação em Artes, Instituto de Artes, Universidade de Campinas, Campinas.
BERTRAND, Denis. Caminhos da semiótica literária. Tradução do Grupo CASA. Bauru, SP: EDUSC, 2003.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Trad. de Arlene Caetano. 21. ed. rev. São Paulo: Paz e Terra, 2007. 
CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. São Paulo: Ouro Sobre Azul, 2007. 
CHEVALIER, Jean; CHEERBRANT. Dicionário de Símbolos. Tradução de Vera da Costa e Silva [et al]. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006. 
COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas: símbolos, mitos, arquétipos. São Paulo: DCL, 2003. 
___________.Literatura infantil: teoria-análise-didática. 1 ed. São Paulo: Moderna, 2000.
COLOMER, Tereza. A formação do leitor literário: narrativa infantil e juvenil atual. Tradução Laura Sandroni. São Paulo: Global, 2003. 
CUNHA, Maria Antonieta. Literatura Infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 2004. 
DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. São Paulo: Cultrix, 1988. 
FURTADO, Filipe. A construção do fantástico na narrativa. Lisboa: Livros Horizonte, 1980. 
ISER, Wolfgang. A Interação do Texto com o Leitor. In: JAUSS, Hans Robert. A literatura e o leitor: textos de estética da recepção. Seleção, coordenação e tradução de Luiz Costa Lima. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo.6. ed. São Paulo: Ática, 2002. 
LINS, Guto. Livro infantil? Projeto gráfico, metodologia, subjetividade. 2. ed. São Paulo: Edições Rosari, 2004.
POWERS, Alan. Era uma vez uma capa. Tradução de Otacílio Nunes. São Paulo: Cosac Naif, 2008.
PROPP, Vladimir. Morfologia do conto maravilhoso. Tradução de Jasna Paravich . 
RAMOS, Anna Claudia. Nos bastidores do imaginário: criação e literatura infantil e juvenil. São Paulo: DCL, 2006. 
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. Tradução de Maria Clara Correa Castelo. São Paulo: Perspectiva, 2007.
TURRER, Daisy. Introdução à literatura fantástica. Tradução de Maria Clara Correa Castello. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
VYGOTSKY, Lev S. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.


MINICURSO 2
POIESIS EM KALAHARI, DE LUIS SERGUILHA: POESIA CONTEMPORÂNEA E SUAS PERFORMANCES

Deise Araújo de Deus (PG/ PUC Goiás/ FAPEG) 
Sara Cristina Pagotto (PG/ PUC Goiás)
Luciano Martins Conceição (G/ PUC Goiás- CNPq - IC)

Resumo
O minicurso se propõe a colocar em evidencia as mudanças ocorridas no fazer poético na contemporaneidade, sobretudo através da apresentação da obra do poeta português Luís Serguilha e na posterior exploração de performances tendo como base a estética preconizada pelo autor.

Recursos
Data-show e o material discriminado na metodologia.

Metodologia
Primeiro momento: Analisar principais mudanças no fazer poético contemporâneo. 

Poesia não é:
Metáfora;
Imagem;
Significado ou Significante;
Linguagem subjetivada ou reificada.

Poesia é:
Movimento cartográfico nômade (sem origem, nem destino);
Rizoma (múltiplas entradas e saídas);
Onda vibratória intersemiótica ( mobiliza diversos meios e espaços);
Disjunção corpórea (Corpo sem Órgãos/síntese disjuntiva);
Mobilização dos perceptos e afectos (signos sensíveis)

Segundo momento: Apresentar trechos de Kalahari apontando entre outros:
Performance criativa nômade;
Veios rizomáticos (obras, artistas, lugares, interfaces com outros campos do saber);
A Loba como signo-arte;
O vazio, a loucura e o animalesco.

Terceiro momento: Explorar performances e outras poiesis

Poema- cartografia-nômade (G1)
Aos pares, os participantes desse grupo receberão uma folha de papel tamanho grande (50x70) para produzirem escritos poéticos, utilizando o espaço da folha sem restrições. Podem até utilizar figuras ou desenhos, mas a ênfase deve ser no trabalho com as palavras. Uso de canetões do tipo pincel atômico, com ponta fina.

Poema-Cio e Poema Animalesco (G2)
O trabalho deste grupo será basicamente visual/desenho. Cada participante receberá uma folha com um desenho já iniciado para que acrescente algo mais; após alguns minutos, troca-se a folha com o parceiro ao lado e seguem a tarefa como antes. Pode-se marcar o tempo de troca dos papéis com uma música de fundo. Ao final, exposição de todos os trabalhos. Uso de lápis preto e canetas esferográficas azul e preta

Poema-Corpo-Mutante (G3)
Trabalho com partes de um corpo em papel-cartão ou outro papel de alta gramatura e recortes de revistas com figuras de corpo humano e também de máquinas. Os participantes deste grupo deverão produzir uma única colagem ou montagem, utilizando todas as partes ou recortes, sem deixar nada sobrando. Uso de cola bastão, tesouras e percevejos.

Referências
AGAMBEN, G. O homem sem conteúdo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
BACHELARD, G. Lautréamont. Goiânia; Edições Ricochete, 2013.
BLANCHOT, M. O livro por vir. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
BAUDRILLARD, J. A arte da desaparição. Rio de Janeiro: UFRJ, 1997.
DELEUZE, G e GUATTARI, F. Mil platôs. Capitalismo e Esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed 34, 1995.
______. O que é a Filosofia. São Paulo: Editora 34, 2010.
______. Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
LAUTRÉAMONT. Os Cantos de Maldoror, Poesias Cartas. Tradução de Cláudio Willer. São Paulo: Iluminuras, 2005.
LINS, D. Antonin Artaud: o artesão do Corpo sem Órgãos. São Paulo: Lumme Editora, 2011.
MORAES, E. R. O Corpo Impossível. A decomposição da figura humana de Lautréamont à Bataille. São Paulo: Iluminuras, 2012.
SERGUILHA, L. Kalahari. São Paulo: Ofício das Palavras, 2013.
TERNES, J. Bachelard e Lautréamont. Literatura, Primitividade, Animalidade. In: Tempo de Lautréamont. Goiânia: Ricochete, 2014.


MINICURSO 3
LIBRAS: A LÍNGUA QUE SE VÊ

Edna Misseno Pires (PUC Goiás)

Resumo
O minicurso tem como objetivo geral o conhecimento acerca da Língua brasileira de Sinais (LIBRAS) como canal de comunicação entre as pessoas surdas e ouvintes. A proposta ainda almeja expor os aspectos gramaticais e linguísticos da Libras, e apresentar alguns sinais básicos utilizados na conversação.

Metodologia
Apresentação expositiva dialogada sobre o conceito e os aspectos linguísticos da Libras e atividades práticas com dinâmica de grupos.

Recursos
Data-Show

Referências
FELIPE, Tanya. A. LIBRAS em contexto. MEC. SEESP, Brasília, 1999
GESSER, Audrei. LIBRAS?: Que língua é essa?: Crenças e preconceitos em torno da Língua de Sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
PIRES, Edna Misseno. Língua brasileira de sinais. Goiânia: Editora PUC Goiás, 2015.
QUADROS, Ronice Müller. O tradutor e intérprete de Língua de Sinais e Língua Portuguesa. Secretaria de Educação de surdos – Brasília: MEC; SEESP, 2004.


MINICURSO 4
O QUE É DEMAIS NUNCA É O BASTANTE: BREVES NOTAS SOBRE LITERATURA, CINEMA E VIOLÊNCIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Gilson Vedoin (UEMS/UUJ-PG/UFG-Fapeg)

Resumo
Conforme os estudos de Flora Süssekind (1984), a estética naturalista – com sua predileção realista pelo viés descritivo das mazelas sociais e das múltiplas formas de violência gestadas – sempre encontrou terreno fértil na cultura brasileira. Passando dos romances elaborados no século XIX, tal estética transitou pela geração de 30 do modernismo brasileiro, foi largamente utilizada pelos romances surgidos no período ditatorial e teve uma espécie de reelaboração estética a partir da emergência da prosa de Rubem Fonseca, nos anos 60. O “brutalismo”, termo que Antonio Cândido (1989) designou para nomear o estilo de Fonseca vai encontrar novos desdobramentos a partir da ficção brasileira dos anos 90, sobretudo no que se refere a autores como Paulo Lins, que vertem sua prosa num estilo denominado “neonaturalismo fotográfico” (SCHOLLHAMMER, 2002). No âmbito do cinema, as tintas do naturalismo continuaram a dar tônica, sobretudo na tentativa de retratar o apartheid social e as questões acerca da violência vigentes no Brasil contemporâneo. Para fins de exemplo, nos reportaremos a filmes como O invasor (2002), de Beto Brant, Ônibus 174 (2002) e Tropa de Elite (2006), ambos de José Padilha. Enfim, para Süssekind (1984), essa dependência naturalista seria uma forma de tentar compreender, objetivamente, uma cultura nacional fraturada em suas bases: identitárias, econômicas, políticas e sociais. Daí a busca por uma estética que tente explicar e restaurar uma realidade caótica, e que foge a qualquer síntese explicativa reducionista. Que busque solucionar os problemas nacionais a partir de um denominador comum, o que tem tornado qualquer explicação generalista incongruente.

Metodologia
O minicurso tem como procedimento o estudo bibliográfico do corpus especificado no resumo, tendo como norte de investigação a tendência visual que marca a narrativa ficcional literária e cinematográfica de teor naturalista, que vem predominando no Brasil atual. Assim, nos propomos, inicialmente, a apresentar a temática do minicurso; discorrer sobre a teoria e relacioná-las com as obras literárias e fílmicas. Por fim, propomos suscitar o debate sobre as análises feitas entre os participantes.

Recursos
Data-show e caixa de som.

Referências
AUERBACH, Erich. Mimesis. São Paulo: Perspectiva, 2004.
BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 1995.
____. A Ilusão vital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
DIAS, Ângela Maria. Representações contemporâneas da crueldade: para pensar a cultura brasileira recente. In:___. DIAS, Ângela Maria; GLENADEL, Paula (Orgs). Estéticas da crueldade. Rio de Janeiro: Atlântica, 2004.
____. Cruéis Paisagens: literatura brasileira e cultura contemporânea. Niterói: EdUFF, 2007.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. São Paulo: Contraponto, 1997.
FARIA, Neide. O naturalismo e o(s) naturalismo(s) no Brasil. In_ periodicos.ufsc.br/index.php/travessia/article/download/17460/16031. Acesso em 14/10/2013.
FIGUEIREDO, Vera Lúcia Follain de. Crise da narrativa e ilusionismo verbal. In_ SEMEAR: revista da cátedra Pe. Antônio Vieira de estudos portugueses nº 7. Rio de Janeiro: NAU, 2002.
FONSECA, Rubem. Romances e contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
JAMESON, Fredric. “Fim da arte” ou “Fim da história”. In:___. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. Trad. Maria Elisa Cevasco et. al.. Rio de Janeiro: Vozes, 2001. 
____. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. Trad. Maria Elisa Cevasco. São Paulo: Ática, 2002. 
_____. Marcas do visível. Rio de Janeiro: Graal, 1995
_____. Pós-modernismo e sociedade de consumo. São Paulo: Novos Estudos - SEBRAP, 1985.
KRISTEVA, Julia. Powers of Horror. An Essay on Abjection. New York, Columbia University Press, 1982.
ROSSET, Clément. O princípio de realidade suficiente. In:___.O princípio de crueldade. Trad. José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: Rocco, 2002. 
SCHOLLHAMMER, Karl Erik; OLINTO, Heidrum Krieger. Literatura e mídia. Rio de Janeiro: Ed. PUC, 2002.
SONTAG, Susan. A imaginação pornográfica. In:___. A vontade radical: estilos. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
______. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
SÜSSEKIND, Flora. Tal Brasil, qual romance? Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.
VILLAÇA, Nizia. A ficção contemporânea e a estética do simulacro. In_ Paradoxos do pós-moderno. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996.
ZOLA, Émile. O romance experimental e O naturalismo no teatro. São Paulo: Elos-Perspectiva, 1990.


MINICURSO 5
O MICROCONTO NO DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES DE LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL E CONSTRUÇÃO DO SUJEITO DA ESCRITA

Divina Pinto Paiva (PUC Goiás)
Delamare Fernandes de Sá (G/PUC Goiás)
Jéssika Neves Belém dos Santos (G/PUC Goiás)

Resumo
O minicurso tem o objetivo de apresentar as características básicas do microconto e mostrar como as potencialidades formais e estéticas desse gênero literário contemporâneo podem ser utilizadas pedagogicamente em diversas abordagens de desenvolvimento das habilidades de leitura e produção escrita na perspectiva dos gêneros textuais. Pretende-se mostrar como a hibridização de gêneros que caracteriza essa microforma literária contemporânea o torna um gênero eficaz em propostas pedagógicas que busquem a apropriação de gêneros textuais discursivos. Além disso, o minicurso tem a proposta de apresentar algumas possibilidades de uso do microconto em atividades de apreensão de estruturas linguísticas essenciais para o emprego eficiente dos recursos de textualidade, sobretudo nos aspectos de coesão e coerência, bem como mostrar como a extrema concisão exigida pelas limitações formais do microconto o torna ideal para desenvolver a capacidade de síntese e a precisão vocabular. As possibilidades de incentivo à leitura, do exercício da criatividade e da construção do sujeito por trás da escrita também serão enfatizadas durante o minicurso, que contará com um momento de produção de microcontos para que os participantes possam experimentar algumas das propostas pedagógicas apresentadas.

Recursos
Data-show e fotocópias de textos selecionados.

Metodologia
Apresentação das características do gênero literário; breve discussão sobre teoria e prática; análise de obras previamente selecionadas; produção de microcontos pelos participantes; debate sobre as produções feitas durante o minicurso; exposição das produções dos ministrantes e dos participantes.

Referências
BAGNO, Marcos. Língua, História & Sociedade – Breve histórico da norma-padrão brasileira. In: BAGNO, Marcos (org.). Lingüística da norma. São Paulo: Edições Loyola, 2002. p. 179-199.
De Kafka a Hemingway: 30 microcontos de até 100 caracteres. Disponível em: <http://www.revistabula.com/1787­30­contos­de­ate­100­caracteres/>. Acesso em 15 ago. 2016.
FREIRE, Marcelino (org.). Os cem menores contos brasileiros do século. Cotia: Ateliê, 2004.
JORNAL OPÇÃO. 100 contos de até 100 caracteres para celebrar o Dia da Literatura Brasileira. Disponível em:<http://www.jornalopcao.com.br/opcao­cultural/100­contos­de­ate­100­caracteres­para­celebrar­o­dia­da­literatura­brasileira­34337/>. Acesso em 15 ago. 2016.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.
MONTERROSO, Augusto. Obras completas (y otros cuentos). Bogotá: Norma, 1994.
SPALDING, Marcelo. Os cem menores contos brasileiros do século e a narratividade no microconto brasileiro contemporâneo. Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea, v. 1, p. 109-124, 2014.


MINICURSO 6
CIBERLITERATURA E CRIAÇÕES DIGITAIS: 
APRECIAÇÃO ESTÉTICA E PRODUÇÃO DE ESCRITA CRIATIVA EM MEIO DIGITAL

                                          Débora Cristina Santos e Silva (UEG-CCSEH- GRPesq ARGUS)

Resumo
Esta oficina propõe-se a apresentar e discutir estratégias para o ensino transestético, em ambientes formais e não formais de ensino, em meio digital. Para isso, favorece experiências de fruição estética das produções da literatura eletrônica nos contextos reticulares das redes sociais e blogs autorais e coletivos, no ciberespaço. Busca, dessa forma, traçar alguns percursos metodológicos para a leitura de poemas digitais pela mediação pedagógica do professor em atividades de escrita criativa. Assim, no âmbito do ensino, busca favorecer experiências de transversalidade curricular na escola e o aproveitamento de recursos das tecnologias digitais que permitam a apreciação crítico-criativa da literatura e das artes por meio da interatividade e da produção colaborativa.

Recursos
Caixa com objetos estéticos para exercícios sensoriais. Datashow e PC com acesso a internet, som e vídeo em DVD. Notebooks e/ou tablets ou Laboratório de Informática.

Metodologia
Exercícios de experiência sensorial. Exposição sobre Cibercultura e literatura digital. Zapeando com Antero de Alda: visualizações de ciberpoemas no site do autor para discussão com os participantes. Apresentação de vídeo-poemas de Arnaldo Antunes para exercícios de fruição estética. Produção de ciberpoemas no blog Poemário, do webpoeta português Rui Torres, e no blog “Pensando Ciberliteratura”, do Grupo Argus.

Referências
BARBOSA, Pedro. Media digitais: novos terrenos para a expansão da textualidade. Cibertextualidades, v.1, Porto, Pt. 2006.
_____. A Ciberliteratura: criação literária e computador. Lisboa: Cosmos, 1996.
_____. A renovação do experimentalismo literário na Literatura Gerada por Computador. Revista da UFP, n. 2, v. 1, pp. 181-188,1998. Disponível em: http://pedrobarbosa.net/artgonline.htm. Acesso: 15/ago/ 2016.
BARBOSA, Ana Mae. Dilemas da Arte/Educação como mediação cultural em namoro com as tecnologias contemporâneas. In: BARBOSA, Ana Mae (org.) Arte/Educação contemporânea: consonâncias internacionais. 3ed. São Paulo: Cortez, 2010.
_______. Perspectivas multiculturais: a multiculturalidade na educação estética. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2002/mee/meetxt3.ht.pdf Acesso em: 16/05/2014.
JOUVE, V. Por que estudar literatura? São Paulo: Parábola, 2012.
LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2015.
PILLAR, Analice Dutra (org.) A educação do olhar. 8.ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.
RÜDIGER, Francisco. Introdução às teorias da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2013.


MINICURSO 7
OS ASPECTOS MUSICAIS E ESTÉTICOS NA POÉTICA DE ITAMAR PIRES RIBEIRO

Juscelino Alves de Oliveira (PG/PUC Goiás)
Divino José Pinto (PUC Goiás)

Resumo
Este minicurso tem por intento analisar os aspectos musicais e estéticos nos poemas do escritor brasileiro Itamar Pires Ribeiro, tendo como ferramentas a obra Sentimento e Forma, de Suzanne Langer, num primeiro momento, e Ritmo e sintaxe, de Ossip Brik, em seguida, para a compreensão das peculiaridades de cada sistema, a saber, poesia e música, os aspectos e os elementos internos formais da sua obra, num estudo comparado entre diferentes campos das artes, em um contexto de crítica artística intersemiótica, com entrecruzamento da poética e de suas teorias correlatas. Selecionamos alguns poemas de dois livros das seguintes obras de Itamar Pires Ribeiro: A Arte de Pintar Elefantes (2000), e Das Palavras (2000), e buscamos questões relativas aos elementos constitutivos da poesia em intersecção com os da música, como harmonia, ritmo, dinâmica, etc.

Recursos
Data-show e livros de poemas de Itamar Pires Ribeiro 

Metodologia
Apresentação da temática do minicurso; discussão teórico-prática; discussção em sala para análise das obras previamente selecionadas; debate sobre as analises feitas entre os interessados.

Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 1.014 p. 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética (Organizada pelo autor). - 52ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
____________________ Poesia completa: conforme as disposições do autor / Carlos Drummond de Andrade; fixação de textos e notas de Gilberto Mendonça Teles; introdução de Silviano Santiago. – 1. ed. , 3. impr. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. 
BRIK, Ossip. Ritmo e sintaxe. In: EIKHENBAUM et alii. Teoria da literatura: formalistas russos. Porto Alegre: Globo, 1979. ECO, Umberto. Obra aberta. Trad.
BLANCHOT, Maurice. O Espaço Literário. Trad. Albaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
CAMUS, Albert. O mito de Sísifo. Trad. Ari Roitman. 2ª. ed. Rio de Janeiro: BestBolso, 2012.
CHEVALIER,J. & CHEERBRANT, A. Dicionário de símbolos. Trad. Vera da Costa e Silva, et al. Rio de Janeiro: José OLYMPIO, 1990. 996 p.
COHEN, Jean. A Plenitude da Linguagem (Teoria da Poeticidade). Trad. José Carlos Seabra Pereira. Coimbra: Livraria Almedina, 1987. 263 p.
DAGHLIAN, Carlos. (Organização). Poesia e música - Artigo - Coletânea. São Paulo: Perspectiva, 1985.
DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. Tradução Hélder Godinho. 4ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.
FRIEDRICH, Hugo. A Estrutura da Lírica Moderna. Trad. Marise N. Curioni, São Paulo: Duas Cidades, 1978. p. 349.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. (parte I). Trad. Márcia de Sá Cavalcante. Petrópolis:Ed. Vozes, 1998. 325p. 
____________________Ser e Tempo. (parte II). Trad. Márcia de Sá Cavalcante. Petrópolis:Ed. Vozes, 1998. 330 p. 
LANGER, Susanne, K. Sentimento e Forma. Trad. Ana M. Goldberger Coelho e J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva,1980. 431p.
PAZ, Octávio. O arco e a lira. Tradução Ari Roitman e Paulina Wacht. São Paulo: Cosac Nayf, 2012.
PIGNATARI, Décio - O Que é Comunicação Poética - ed.- Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2005.
POUND, Ezra. ABC da Literatura. Trad. Augusto de Campos e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 2002. 218 p.
RIBEIRO, Itamar Pires. Poemas reunidos. – 1ª. Ed.– Goiânia, 2015.
RICOEUR, Paul. A Metáfora Viva. Trad. Dion Davi Macedo. São Paulo: Edições Loyola, 2000. 500 p.
TURCHI, Maria Zaíra. Literatura e antropologia do imaginário. Brasília: Ed. da UNB, 2003.
VALÉRY, Paul - in CAMPOS, Augusto de - in LEAL, Sônia Guedes do Nascimento - A Poética da Agoridade – SP, - Ed. Annablume, 1994.
WISNIK, José Miguel. - Cajuína transcendental, - Artigo sobre a canção “Cajuína”, de Caetano Veloso. IN Leitura de poesia - Coletânea - Organização: BOSI, Alfredo. - São Paulo: Ática, 2001.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

ESCRITORES E EXPOSITORES DO ESTADO QUE FARÃO LANCAMENTO DE LIVROS E APRESENTAÇÃO DE SUA PRODUÇÃO


KAMILA TAVARES DE ALMEIDA

Nasceu em Goiânia-GO, aos 28 de novembro de 1996, Iniciou o ensino Fundamental no Colégio Estadual Maria Helena Batista Bretas e concluído no Colégio Positivo, Goiânia-GO e cursando em 2016 o 3º ano do Ensino médio no Colégio Estadual Padre Alexandre de Morais, município de Santo Antônio de Goiás-GO, Escritora dos Livros: "Poemas, Frases, Contos e Crônicas", 1ª, 2ª e 3ª Edição, todas registradas na Biblioteca nacional, sendo as duas primeiras e publicadas num só livro conforme Certidão de Registro ou Averbação nºs. 612.065, Livro 1.173, Fls. 356 e 615.049, Livro 1.179, Fls. 396 e Livro 3º Edição registro nº. 633.643, Livro 1.217, Fls. 279, Aguarda Publicação. As referidas obras literárias, dentre outras atividades deram origem à esta poetisa goiana, ser homenageada com a comenda: Diploma da Medalha do Mérito Legislativo “PEDRO LUDOVICO TEIXEIRA”. Pelo decreto Administrativo nº 2.259 de 19SET12 publicado no Diário da Assembleia Legislativa de Goiás nº. 11.521, de 02 de outubro de 2012, ANO: LXXIII e Agraciada ainda, pelo mesmo parlamento goiano, relativo à 1ª e 2ª Edição de suas obras literárias, nos seguintes termos: “A predita congratulação se faz de extrema relevância, tendo em vista que a obra retorna no tempo com inspiração em CORA CORALINA, onde em sua digníssima Poetisa do Estado de Goiás. Dada a importância da matéria sob destaque. Aprovada a propositura da Ilustre Dep. Sônia Chaves em 19 fevereiro de 2014, Of.183-S de 24 de fevereiro de 2014, da Assembleia Legislativa, recebido por esta poetisa via postal e Diploma de HONRA AO MÉRITO, em Audiência Pública datada de 08 de agosto de 2016 no Plenário da Câmara Municipal de Goiânia, por ocasião do aniversário de 158 anos da Polícia Militar do Estado de Goiás e 80 anos da Câmara Municipal de Goiânia-GO, onde seu pai prestou relevantes trabalhos ao município de Goiânia e ao Estado de Goiás, onde acompanhou seu pai desde criança, na Universidade Estadual de Goiás, Polícia Militar de Goiás e Associação dos Militares Vítimas do Césio 137. Atualmente atua juntamente com o seu pai na edição destas obras literárias, inclusive se inscreveu na seleção publica em 2016, conforme edital expedido pela Biblioteca Nacional, para participar no prêmio literário Poesia – Prêmio Alphonsus de Guimarães e Literatura Juvenil – Prêmio Glória Pondé. Aguardando deferimento do pleito e demais fases do Edital em questão.



NAZARETH CÂNDIDA DE FREITAS

Nazareth Cândida de Freitas, embora sendo artista plástica, dedicou e dedica seus estudos à natureza por ser sua fonte de inspiração para arte e a poesia. Ambientalista, Bióloga, Neuro-pedagoga e Psicanalista, finalizou seu mestrado recentemente. Filha de José Merciades de Freitas e Rosária Cândida de Freitas, é natural de Jaraguá, mas seus projetos são voltados para a cidade de Santo Antônio de Goiás, por saber que sua fundação teve a participação de seus ancestrais. Quando solteira desenvolveu serviços voluntários à população. Seu projeto é criar uma casa cultural na cidade e em sua falta, a casa onde reside já é um museu. O lançamento de seu livro contou com a presença de Bariani Hortêncio, Américo, representando seu pai “Antônio Poteiro”, o escritor José Fernandes, o antropólogo e historiador Ricardo Calaça, o poeta Geraldo Pereira, a escritora Elizabeth Caldeira, a historiadora Fátima Paraguaçu e outros, além de integrantes da UBE-Goiânia, membros da Comissão Organizadora em Incentivo à Cultura “Goiás Festeiro”- DF-Brasília. Bariani Hortêncio nomeou-a como Presidente do Folclore de Santo Antônio de Goiás-IBCC/UNESCO. Também já representou a arte brasileira pelo CIAB–Circuito Internacional da Arte Brasileira em Viena, Bratislava, Praga e Madri, chegando a destacar-se em curadoria realizada com a participação de inúmeros artistas de 12 estados, onde foi selecionada pelo XII CIAB em Bangkok, Pequim e Bregnz, com o apoio institucional do Ministério das Relações Exteriores do Setor Cultural. Em 2010 foi consagrada imortal pela ALB, como vitalícia da Academia de Letras do Brasil, por força de sua expressão literária, internacionalmente constituída. Em 2010 a Mestra recebeu homenagem da PUC-GO na área artística.



SANTOS FRANCISCO DE ALMEIDA

Nasceu em 1962 em Goiânia-GO, no setor Aeroporto. Filho de Otaviano Pinto de Almeida e Alvina Francisca de Almeida, brasileiro, divorciado, pai de três filhos: Kamila Tavares de Almeida, que reside com seu pai e os menores Tayssa Giselle Aniceto de Almeida e Izaías Vitor Aniceto de Almeida, moram com sua mãe em Minas Gerais. Santos, é residente de Goiânia-GO, iniciou e concluiu o ensino fundamental no Colégio Municipal Rui Barbosa, no ano de 1982 no setor dos Funcionários em Goiânia-GO. Iniciou em 1993 e concluiu em 1995 o ensino médio no Colégio Estadual Jardim Balneário Meia Ponte, em Goiânia-GO e Ensino Superior iniciou em 2001 e concluiu em 2003, diplomado em Gestão Pública na Universidade Estadual de Goiás (UEG) em Goiânia-GO e cursou ainda, Gestão Pública Municipal pela Fundação Getúlio Vargas, Segundo Programa de Ensino a Distância, por teleconferência, com 32 horas-aula, realizado no período de 29 de Setembro a 01de dezembro de 2003. O Diário Oficial Eletrônico da Polícia Militar do Estado de Goiás, nº 219/2013, publicou a transcrição da Portaria nº 003986 de 22NOV13, promovendo por Ato de Bravura da graduação de 1º Sargento PM R/R para a graduação de Subtenente PM R/R Santos Francisco de Almeida, pelas ações de Estado e de Defesa Civil no transcurso do processo de Descontaminação de Goiânia pelo Césio 137, ocorrido em 1987 no município de Goiânia-GO. No dia 19 de fevereiro de 2014, a Fundação Biblioteca Nacional, através do seu Escritório de Direitos Autorais, expediu a Certidão de Registro nº 633.640, Livro: 1.217, fls. 276 Césio 137 Trajetórias e Repercussões Sociais, referente ao protocolo nº 2014RJ_1537 50 páginas de autoria de Santos Francisco de Almeida. Iniciando uma nova carreira de Escritor. O Governo do Estado de Goiás, no dia 27 de julho de 1999, concedeu Medalha Tempo Serviço Militar, grau Bronze ao Militar Santos Francisco de Almeida, Dec. 170 de 28jul72. O Governo do Estado de Goiás, concedeu Medalha de Tempo de Serviço Militar, grau Prata ao Militar Santos Francisco de Almeida. Dec. 170 de 28JUL72. A Assembleia Legislativa do estado de Goiás, com base no Decreto Administrativo nº 2.529 de 19SET12 publicado no Diário Oficial da Assembleia nº 11.521 de 02OUT12 ano LXXIII, resolve conceder ao 1º Sargento PM R/R Santos Francisco de Almeida, a MEDALHA DE MÉRITO LEGISLATIVO “PEDRO LUDOVICO TEIXEIRA” pelos relevantes serviços prestados ao Estado de Goiás, em audiência pública alusiva aos 154 anos da existência da Polícia Militar de Goiás. A Câmara Municipal de Goiânia-GO, no dia 08 de agosto de 2016, expediu o Diploma de Honra ao Mérito ao Subtenente PMGO R/R Santos Francisco de Almeida, por ocasião da Seção Especial em comemoração aos 158 anos da Polícia Militar de Goiás, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados em prol da segurança pública no município de Goiânia-GO.”



HÉLIOS DE JESUS RODRIGUES

Nasceu aos cinco de setembro de 1970 na cidade de Goiânia-Go. Filho de Maria de Jesus Rodrigues e João Rodrigues da Silva, passou com eles e seus dois irmãos por todas as dificuldades e foram, pouco a pouco, superando essas fases, uma após outra. Sempre pôde contar com seus pais diante dos empecilhos que surgiram no decorrer dos anos de sua infância e adolescência. Estudou em escolas públicas na maior parte de seu período escolar e ingressou-se na faculdade aos 22 anos, cursando Letras na UFG (Universidade Federal de Goiás). Todavia, para o futuro escritor, fora uma época árdua no campo da aquisição das ciências a nível superior, momentos em que ele sentira a deficiência dos conhecimentos adquiridos até então. Devido a essas dificuldades que acabaram por resultar-lhe no desligamento da Universidade, o autor se ausentar das salas de aulas por dois anos. Em 2003, retomaria os estudos após transferências de documentos acadêmicos daquela universidade para a UCG, hoje PUC-Goiás (Pontifícia Universidade Católica de Goiás). Concluiu nessa instituição o curso de Letras e graduou-se em meados de março no ano de 2006. Atualmente, reside em Goiânia, casado com Cláudia Martins Lima. Trabalha desde 2010, como servidor público na área de saúde do estado de Goiás, onde exerce função de assistente administrativo no setor de logística. Com duas obras, há um tempo, publicadas: "O Retorno", 1ª edição em 2006; 2ª edição em 2013, e "Testemunha Anônima", editado em 2013, o escritor realiza nova edição de mais uma obra. "Face Oculta", terceiro livro, estará a disposição do leitor para ser apreciado. Escritor incessante, autor encontra-se escrevendo uma quarta obra com o título "Pedra Bruta", uma trama ainda inconclusa, mas que promete dar ao leitor o mesmo deleite quanto nas tramas anteriores.














EDIVAL LOURENÇO 


Edival Lourenço (1952), natural de Iporá (GO), casado, pai de três filhos avô de dois netos, vive em Goiânia. Advogado, funcionário aposentado da Caixa Econômica Federal, atual preside a União Brasileira de Escritores – Seção de Goiás, ocupa a cadeira 22 da Academia Goiana de Letras, membro do Coselho Municipal de Cultura de Goiânia e do Conselho Editorial da PUC-GO , colunista do Jornal O Popular e da Revista Bula. Autor dos livros: poemas (7), crônicas (3), contos(2), romance(2). Todos receberam prêmio regionais. A centopeia de neon recebeu o prêmio nacional de romance do Paraná e Naqueles morros, depois da chuva recebeu os prêmio Jaburu e Jabuti (2º lugar)– 2012.    
















DANIELA DE BRITO

Educadora de formação e experiência, ocupante da cadeira de número 39 da Academia Aparecidense de Letras, a autora ainda tem um carisma que envolve cada espectador que lê ou assiste às contações de suas histórias. Daniela ainda palestra para pais e educadores, com temas voltados para a importância da literatura na formação integral da criança, atua em oficinas e promove capacitação para que os professores possam trabalhar seus livros de maneira abrangente e intensa. Lançou os primeiros livros em 2008. Histórias que fascinam as crianças e adultos com uma linguagem simples e inteligente, que transborda alegria, imaginação, vida.

Títulos lançados: Cafubira; Cidade da Bisa; Cirilo; Lepequeco; Mala Sem Alça; O Que Segura As Nuvens no Céu?; Ratofredo; Tsuridodô.

Daniela de Brito é uma escritora em ascensão, trilhando um caminho de sonhos e envolvimento com seus leitores. Uma mostra de amor à literatura:

“Desde cedo me envolvo com a arte. Acho que desde que nasci correm tintas, movimentos e poesia em minhas veias. Sou Artista Plástica formada pela UFG e também Arte-Educadora e Dança-Educadora. Meus filhos falam que virei escritora. Escrever, sempre escrevi, mas literatura infantil foi por causa deles. Adoro inventar histórias, ainda mais quando as ideias partem de suas cabecinhas mirabolantes. Quero escrever sempre e me sentir mais realizada e feliz a cada dia, por me fazer criança e levar a alegria da infância para pequeninos e grandinhos!”











ANTONIO BATISTA DE SOUZA


Nasceu no ano de 1925, em Portugal (Aldeia Santa Cristina da Pousa) e migrou com sua família para o Brasil em 1926. Fixaram-se em Araguari, no Triângulo Mineiro. Antonio Poteiro herdou do pai a técnica e a sensibilidade iniciando suas atividades como ceramista. Antes de seguir definitivamente no campo artístico atuou em outras profissões como, porteiro, vigilante, servente e administrador. No entanto, sempre voltava a executar o ofício de ceramista, tanto na estruturação de fábricas, quanto na confecção de peças utilitárias. Em 1958, já com sua família constituída, passou a viver definitivamente em Goiás. 

Adotou o apelido de “Poteiro”, por sugestão da folclorista Regina Lacerda, que o orientou a assinar seus bonecos de barro. Mais tarde é estimulado a pintar telas por Siron Franco e Cleber Gouvêa. Expôs seus trabalhos em mostras no Brasil e no exterior.

Lecionou cerâmica no Centro de Atividades do Sesc e nas cidades de Hannover e Düsseldorf, na Alemanha. Durante sua trajetória artística, Antônio Poteiro recebeu muitos prêmios e homenagens de entidades públicas e privadas, em reconhecimento por suas contribuições à arte e à cultura goiana e brasileira vindo a falecer em 08 de junho de 2010, aos 84 anos.


sexta-feira, 16 de setembro de 2016

ÍNICIO DO RECEBIMENTO DAS INSCRIÇÕES PARA COMUNICAÇÕES ORAIS NOS SIMPÓSIOS


NORMAS PARA SUBMISSÃO DAS COMUNICAÇÕES ORAIS

· Os resumos da modalidade Comunicação Oral deverão ser enviados entre 15/09 e 30/10;
· Cada pesquisador poderá participar de apenas 02 trabalhos, sendo um como autor principal e o outro como coautor. Lembrando que para ambos tem que estar efetuado o pagamento;
· O tempo de duração de cada apresentação será de 15min;
· As apresentações das Comunicações Orais serão de responsabilidade dos coordenadores de Simpósios e relacionadas à temática escolhida pelo pesquisador;
· As propostas deverão vir em forma de resumo (250 palavras/caracteres), com título, fonte Times New Roman, espaço simples, seguido de até 05 Palavras-chave e estar relacionado a uma das temáticas propostas por um dos Simpósios;
· Os resumos deverão ser submetidos através do e-mail do evento mestradoletraspucgo@gmail.com. O arquivo do resumo deverá ser nomeado com o sobrenome do autor, seguido de underline e a palavra Comunicação Oral (exemplo: Silva_comunicacaooral);
· O propositor receberá Carta de Aceite até 5/11/2016. Após o recebimento do aceito, o propositor deverá enviar o comprovante de pagamento para o e-mail do evento. O arquivo deverá ser nomeado com o sobrenome do autor, seguido de underline e a palavra Comprovante (exemplo: Silva_comprovante);
· Lembramos a todos que tiverem os resumos aceitos e apresentados que deverão submeter o trabalho completo (artigo científico) para e-mail do Coordenador do Simpósio escolhido, a fim de que o trabalho escrito possa ser avaliado pelo coordenador e pelo Comitê Científico para possível publicação;
· Data do envio do artigo científico: entre 22 de novembro a 15 de dezembro de 2016;
· Os Artigos aceitos deverão seguir as normas estabelecidas pela Revista Guará, do Programa de Mestrado em Letras, Editora PUC Goiás, conforme o endereço eletrônico: Clique aqui

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

RELAÇÃO DOS SIMPÓSIOS ACEITOS

(Em Flor, 2001, Adriana Varejão)


EIXO TEMÁTICO: INTERARTES E ENSINO

INTERARTES: MANIFESTAÇÕES LITERÁRIAS, ARTÍSTICAS E ENSINO

Daura Maria Guimarães de AGUIAR (PUC GO)
Vitor Fernando Perilo VITOY (PUC GO)
Návia Regina Ribeiro da COSTA (PUC GO)
Ruzileide Epifânio NOGUEIRA (PUC GO)

Este simpósio trabalhará na perspectiva dos estudos interartes, quais são as orientações para o ensino aprendizagem de literatura relacionado às outras linguagens artísticas. Procura, a princípio perceber a intermidialidade e intertextualidade entre a literatura, as artes e a cultura nos séculos XX e XXI, e as práticas de ensino conforme os documentos oficiais que norteiam o ensino de literatura no Brasil: Parâmetros Curriculares Nacionais e Orientações Curriculares para o Ensino Médio. É nesse sentido que entram, portanto, a intertextualidade e semiótica como diferentes formas entre diferentes mídias, na representação verbal de textos compostos em sistemas não verbais, a recriação de um texto como autossuficiente numa outra mídia ou num outro sistema sígnico, assim, textos verbais podem ser transpostos ou adaptados em imagens, composições musicais, filmes e vice-versa. O que se fará é tentar estabelecer como tais relações são tratadas ou retratadas no âmbito educacional, mais especificamente no ensino de literatura nos ensinos médio e superior em âmbito nacional, levando em consideração também as particularidades regionais. Para atingir tais objetivos, o professor deve estar sempre atento às transformações sofridas no Brasil e no mundo nos mencionados períodos e a percepção- recepção que o aluno/ leitor deve ter dos autores, textos e obras analisadas.

Palavras-Chave: Literatura. Arte. Cultura. Interxtextualidade. Trandisciplinaridade.


EIXO TEMÁTICO: LITERATURA E OUTRAS ARTES: CINEMA E VÍDEO-CLIP

POSSIBILIDADES E LIMITES DE UMA INTERSECÇÃO ENTRE CINEMA E LITERATURA

Marcos ARRUDA 

Ao entrarmos em contato com diferentes tipos de artes, nos lembramos de que este simpósio será de grande valor aos alunos e pesquisadores, ao participar desta experiência limite, que abaliza e faz reflexões de novas possibilidades. É preciso estar bebendo de diferentes águas e incorporar aos nossos aprendizados experiências que remontam vieses e olhares com a diferença e pela diferença, tais como, sociologia, antropologia, filosofia, teorias e tantos outros saberes que partilhamos ou não em nosso cotidiano. O aprofundar-se em aspectos estruturais, pragmáticos e intersistêmicos no campo cultural produzido pela literatura, cinema, vídeo-clips, minisséries, mídias e documentários, com o foco nas temáticas e nas posturas sócio-político-culturais e, sobretudo contemporâneas. Far-se-á necessário a análise das possibilidades encontradas em diferentes artes, diante da audácia que cada uma delas incorpora em seu corpus. Reflexões perante a (re) produtibilidade das narrativas, técnica de imagens, romances literários, jornalismo literário, literatura, cinema, transformado em música pop, pela televisão vídeo e computador, constituindo uma cultura visual contemporânea. Atualidade do conceito de estética e seus enigmas. Discussão de categorias capazes de compreender a produção artística contemporânea, como a transgressão, o poético, o feio, o brega, o chique, o simulacro, multiculturalismo, pós-modernidade, além de outras categorias estéticas que orbitam a esfera do contemporâneo. A imaginação que se apresenta enquanto leitor que pode ser vista de forma diferenciada por aquele que lê, observa, e escuta toda criatividade a partir de searas imagéticas e sonoras. Não basta o olhar da inquietação para sairmos e transitarmos como apreensivos nas sinuosidades da pesquisa mas buscar as aproximações e distanciamentos na edificação destas artes, que fazem de nós seres inacabados em busca do conhecimento. Aproximar possibilidades de perturbações em nossas vidas sociais e coletivas, entrelaçadas a uma máquina de ver e aos modos de ser apesar de uma vigilância tecnológica, contudo, repleta de subjetividade.

Palavras-chave: Cinema. Literatura. Poesia.


EIXO TEMÁTICO: REALIDADE E FICÇÃO :DESDOBRAMENTOS DISCURSIVOS E NARRATIVAS HÍBRIDAS

DO EU E DO OUTRO EM NARRATIVAS BIOGRÁFICAS

Rogério Pereira BORGES (PUC GO)

Um dos gêneros mais populares do mercado editorial em todo o mundo, as biografias, em suas mais variadas modalidades, desafiam abordagens teóricas na medida em que se revelam complexas e nuançadas em suas composições. Ao mesmo tempo que podem figurar como relatos de cunho histórico ao tratar de personagens, temas e episódios de relevo, também têm como se mostrarem um testemunhos pessoais quando realizadas no formato das autobiografias. Laudatórias ou críticas, tais obras constituem um rico e surpreendente campo de análise e crítica, onde há a possibilidade de trânsito de numerosos conceitos e correntes teóricas da literatura e de outras áreas do conhecimento, como a História e o Jornalismo. Dentro deste hibridismo e tomando o perfil fugidio das biografias como objeto, propõe-se aqui uma discussão das potencialidades de estudo que esses trabalhos oferecem, sobretudo quanto ao seu discurso, seja em referência ao Eu que narra, seja em relação ao Outro que é narrado. Para tanto, toma-se, como objetos de debate e escrutínio, obras de um dos mais proeminentes biógrafos brasileiros, o escritor e jornalista Lira Neto, autor de títulos de destaque neste nicho, como Getúlio (3 volumes), Padre Cícero e Maysa. Em contraponto, também estará sob foco o ensaio biográfico Mishima ou a Visão do Vazio, da autora Marguerite Yourcenar, que nos desafia a todos com um misto de biografia tradicional sobre o escritor japonês que se matou em um espetáculo público e de texto intimista, em que a biógrafa grafa seus próprios sentimentos no processo de construção do enredo.

Palavras-chave: Biografia. Narrativa. Discurso. Lira Neto. Marguerite Yourcenar.


EIXO TEMÁTICO: LITERATURA E ESTUDOS DE GÊNERO

VOZES DO CENTRO E VOZES DAS MARGENS: HEGEMONIA E DIFERENÇA NO PENSAMENTO E NA LITERATURA

Márcia Maria de Melo ARAÚJO (UEG)
Norival BOTTOS JÚNIOR (UFG/Cnpq)

Identificando a literatura marginal e periférica produzida como um gênero presente na literatura de todas as épocas, interessa-nos como fonte de investigação questões como as relações de exclusão, a misoginia, as expressões de vozes periféricas e as diversas relações de exclusão social a partir das produções literárias escritas a respeito de personagens que habitam as regiões periféricas do mundo e os reflexos provocados por essas formas de exclusão e ab-rogação nos estudos literários. O pressuposto é que tal enfoque, sob a denominação "marginal", ao contrariar o cânone literário, questiona os limites da definição da literatura. O objetivo principal é problematizar fatores que permeiam a discussão sobre como se opera o discurso de dominação cultural e marginalização do “outro”, a problemática da violência como um elemento de forte incidência na literatura produzida pelo descentramento. Em outras palavras, identifica-se na relação de marginalidade, na medida em que se constitui expressão de novas territorialidades e fluxos de expressão artística, certa oposição à arte canônica reconhecida como discurso dominante. Como uma das abordagens possíveis, a literatura feminina se efetiva como uma tendência relevante de literatura marginal, visto que sua presença na história da literatura é restrita e habitualmente relacionada ao discurso misógino operado pelo logocentrismo ocidental. Cabe destacar, no plano arqueológicio de pesquisa desses discursos marginalizantes as noções de identidade e desterritorialização como cruciais para a discussão sobre essas modalidades de escrita.

Palavras-chave: Outridade. Marginalidade. Vozes periféricas. Misoginia. Desterritorialização.


EIXO TEMÁTICO: ESTUDOS EM LINGUAGEM E ENSINO

LITERATURA EM MOVIMENTO: DIÁLOGOS E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO

Sara de Castro CÂNDIDO (PUC-GO)
Carlos Alberto NOGUEIRA (PUC-GO)

Este Simpósio visa refletir sobre a importância da relação entre a Literatura e as disciplinas da Educação Básica no processo de produção de conhecimento nas escolas. Busca dialogar, principalmente, com as áreas de Letras, História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Matemática, Física, Química e Biologia, para pensar estratégias de ensino e aprendizado que tenham o texto literário como suporte para a construção do saber, com base nas matrizes de referência dos cursos de Licenciatura em atitudes inter e transdisciplinar. Pretende-se também, com este Simpósio, examinar estudos e pesquisas - além de intercambiar experiências – e coletar materiais para posteriores debates.


Palavras-chave: Literatura. Ensino. Inter e transdisciplinaridade. ​


EIXO TEMÁTICO:A CRISE DO DUPLO NA CONTEMPORANEIDADE

AS VARIAÇÕES E VALORES DO DUPLO NA LITERATURA E EM OUTRA ARTES NO DECORRER DA HISTÓRIA

Suzana Yolanda Lenhardt Machado Cánovas (UFG)
Kelio Junior Santana Borges (IFG)

O tema do duplo se fez presente em inúmeras narrativas primitivas orais pertencentes às mais variadas culturas do mundo. Já nas mitologias grega e hebraica, a escrita pôde cristalizar e evidenciar ainda mais a importância desse tema na relação do homem com o mundo e, principalmente, na relação dele consigo mesmo. A literatura, desde muito cedo, explorou de modos diferenciados essa temática, concedendo a ela um papel de destaque e ampliando cada vez mais seu significado dentro da cultura. No decorrer das épocas históricas, grandes escritores, influenciados por diferentes ideologias, lançaram mão do duplo para refletir sobre todos os antagonismos relacionados a um estar-no-mundo cada dia mais complexo e misterioso. De Shakespeare a Dostoievski, de Oscar Wild a José Saramago, e de Machado de Assis a Lygia Fagundes Telles, temos ricos e sublimes imersões no universo do mito do duplo. No mundo contemporâneo, não só na literatura é possível ser rastreada a constante retomada do tema, o cinema, a dança e a pintura são outras formas artísticas em que podemos encontrá-lo sendo abordado. Este simpósio tem como objetivo engendrar uma reflexão sobre o mito ou o tema do duplo a partir de trabalhos que abordem suas manifestações tanto do passado quanto do presente em escritos ou outras artes, engendrando uma reflexão sobre suas variantes e seus valores no decorrer das épocas históricas. 

Palavras-chave: Contemporâneo. Literatura. Imaginário. Mito do Duplo. Outras Artes.


EIXO TEMÁTICO: LITERATURA E ARTES VISUAIS

MARCAS INDELÉVEIS NA LITERATURA E NAS ARTES: PROPOSTAS E DESAFIOS NA CONTEMPORANEIDADE

Rosicley Andrade COIMBRA (UFG/Capes)

Entramos numa era em que a dinâmica não é mais o acúmulo, mas o descarte constante. Zygmunt Bauman afirma que tudo o que a modernidade produz é feito para não durar, pois vivemos em uma “modernidade líquida”. A constância, a aderência e a viscosidade das coisas, tanto animadas, quanto inanimadas, são os perigos mais sinistros e terminais, as fontes dos temores mais assustadores e os alvos dos ataques mais violentos. O grande medo da modernidade é a durabilidade, isto é, a satisfação duradoura, logo, a mercadoria não deve durar tampouco a satisfação deve ser longa, pois a “sobrevivência dessa sociedade e o bem-estar de seus membros dependem da rapidez com que os produtos são enviados aos depósitos de lixo e da velocidade e eficiência da remoção dos detritos” (BAUMAN, 2007, p.9). Partindo dessas premissas indagamos: Em meio à montanha de detritos que se forma, em que nada parece ter duração e importância, como a literatura e as artes em geral (ainda!) conseguem imprimir marcas indeléveis em um mundo que se tornou um verdadeiro império do efêmero? Ítalo Calvino, no limiar desse milênio de agora, procurou destacar “alguns valores ou qualidades ou especificidades da literatura” que lhes eram particularmente caros, buscando situá-los na perspectiva do milênio que se anunciava. Para ele, “há coisas que só a literatura com seus meios específicos nos pode dar” (CALVINO, 2010, p.9). Pensando nisso, Calvino propôs seis propostas, das quais só conhecemos cinco: leveza, rapidez, exatidão, visibilidade e multiplicidade. Em relação à última, a consistência, não sabemos, especificamente, do que iria tratar. Mas poderíamos considerá-la como a mais importante, uma vez que podemos associá-la a sinônimos como “firmeza” e “resistência”, bem como a uma ideia de impressão forte causada por alguma coisa. De alguma maneira, a última (e inexistente) proposta dialoga com a proposta desse Simpósio.

Palavras-chave: Modernidade. Modernidade Líquida. Artes.


EIXO TEMÁTICO: LITERATURA, IMAGINÁRIO E MEMÓRIA FICCIONAL

A CRIANÇA NA TRAGÉDIA GREGA ANTIGA

Ana Lara Vontobel FONSECA (IFG GO/PUC-PPGE)

O trabalho versa sobre a criança e a infância e suas relações com a morte na dramaturgia grega do século V a.C. São analisadas quatorze tragédias de Sófocles e Eurípides, das quais pode-se observar mais de trinta personagens crianças. Na pesquisa, elas foram divididas segundo as funções que exercem: vítimas de infanticídio, participantes dos rituais fúnebres na morte de algum familiar, suplicantes pela própria vida ou pela vida de outrem, e guias de cegos. Estas funções inspiram a hipótese de que todas as crianças trágicas mantêm algum tipo de relação com a morte, mesmo que, no último caso, seja uma relação indireta. Verificou-se que a morte, no dia-a-dia ateniense do período clássico, consistia em algo bastante familiar às crianças. Essas participavam dos rituais fúnebres de seus parentes, realizando alguns procedimentos que cabiam aos filhos. As crianças também são apresentadas nas tragédias analisadas como motivo de piedade e obstáculo para a morte intencional de adultos que mantém com elas vínculo consanguíneo; ou no papel de suplicantes pela própria vida, na tentativa de convencer adultos a não cometerem ações violentas que resultam em mortes. Já os infanticídios trágicos acontecem por sacrifício divino, vingança aos pais ou prevenção de vingança futura. A ideia grega da selvagem condição da infância, próxima dos animais quadrúpedes, bem como a qualidade “feminina” da infância grega, vivida em casa com mulheres, são preservadas durante o infanticídio, através das armas propícias para imolar vítimas sacrificiais, bem como o lugar mortal nos corpos. Ou seja, crianças trágicas, ainda que do sexo masculino, são geralmente assassinadas com um punhal traspassado na garganta, da mesma maneira que se sacrificavam os animais e as donzelas; diferentemente da forma de assassinar um homem adulto. A pesquisa foi concluída e apresentada como dissertação do Mestrado em Teatro (UDESC/2006).

Palavras-chave: Tragédia Grega, Infância, Criança, Morte.


EIXO TEMÁTICO: LITERATURA E ARTES VISUAIS

O MOVIMENTO HIEROGLÍFICO DA LINGUAGEM VERBAL E VISUAL

Aguinaldo José GONÇALVES (PUC GO)

O título escolhido para este simpósio é movido pelo pensamento de um dos primeiros leitores da obra de arte nos caminhos devidos de penetração e enlevação de sua natureza. Refiro-me às reflexões críticas e teóricas de Denis Diderrot no século XVIII, ao perceber as íntimas relações entre os vários sistemas artísticos, e dentre eles as específicas aproximações entre o discurso literário e as artes visuais. Ao perceber as falsas e incorretas leituras de críticos da época que apenas reconheciam as marcas macroestruturais da linguagem e distorciam a verdadeira natureza expressiva da mesma, reagiu a isso deitando sua percepção pelo “desvio de dentro” dos textos e dos objetos de arte. A esses desvios que ocorrem no universo microestrutural das obras, o pensador francês denominou de hieróglifos conduzindo para além da natureza do signo o que se entende pelo seu universo semi-simbólico. Este simpósio propõe uma reflexão a respeito da “mútua iluminação” entre literatura e artes visuais. A abordagem determinante para que se realize tais procedimentos possui natureza intersemiótica. Tendo como fio condutor as semelhanças e dessemelhanças entre o signo icônico e o signo verbal serão privilegiadas as instâncias semi-simbólicas de uma e de outra categoria discursiva. Esses fundamentos próprios do signo posto em movimento nos contextos plurais de significação baseiam-se em determinantes analógicos, não de semelhanças de estruturas que se explicitam em temas ou em comparações diluentes, mas diz respeito a aproximações de raízes, portanto profundas que instigam as mais complexas e surpreendentes linhas de significação. A esses procedimentos aproximativos denominamos homologias estruturais e são elas que justificam o que se denomina mútua iluminação entre sistemas. 

Palavras-chave: Signo. Literatura. Artes plásticas. Homologia. Relação


EIXO TEMÁTICO: LITERATURA AFRO-PORTUGUESA E AFIRMAÇÃO IDENTITÁRIA

POVOS AFRICANOS E AFRODESCENDENTES EM MOVIMENTO DIASPÓRICO NO DISCURSO POÉTICO

Lacy Guaraciaba MACHADO (PUC GO) 
Sávio Roberto Fonseca de FREITAS (UFRPE-UFPB)
Iedo de Oliveira PAES (URFPE)

Este simpósio é um convite para o debate sobre o movimento diaspórico dos povos africanos e afrodescendentes, que se realiza no texto poético selecionado como objeto estético. Inclui o estudo de conceitos como hibridização, desterritorialização, reteritorialização, entretempo, entrelugar e outros que instituam movimento contínuo, ou seja, retorno dinâmico às raízes culturais do mundo ficcionalizado. 

Palavras-chave: Afrodescendentes. Discurso literário. Narrativas hibridizadas. Povos africanos.


EIXO TEMÁTICO: IMAGINÁRIO E PERFORMANCE

A SOCIOLOGIA DA SACIOLOGIA GILBERTINA – A PERFORMANCE DO MITO

Antonio Donizeti da CRUZ (UNIOESTE)
Éris Antônio de OLIVEIRA (PUC GO)
Maria de Fátima Gonçalves LIMA (PUC GO) 

O presente simpósio visa desenvolver reflexões e um olhar plural, interdisciplinar, sobre as relações entre imaginário e performatividade, com vistas ao estudo das imagens, mitos, símbolos e arquétipos, tendo em vista as relações entre a literatura e o processo social, histórico, cultural e memória, nas mais diferentes formas de interpretação do literário e artístico, nos campos das relações estéticas e da crítica. Busca-se também refletir sobre o imaginário e as relações performáticas na obra Sociologia Goiana de Gilberto Mendonça teles, com base na abordagem sociológica, fenomenológica, na mitocrítica, semiótica, hermenêutica, cultural, histórica, mítica e na teoria do imaginário e nos estudos da performance, e outras, bem como investigar as dimensões simbólicas, arquetípicas e míticas em diferentes gêneros textuais, a partir dos fundamentos mítico-sociais e das dimensões simbólicas, arquetípicas e míticas relacionadas aos textos literários. O simpósio dará ênfase, como aporte teórico, a teorias de autores como Gaston Bachelard, Gilbert Durand, Paul Ricoeur, Paul Zuntor, dentre outros, tendo em vista as teorias sobre os subgêneros memória individual, coletiva, social, imaginário e performance, levando-se em conta também os estudos literários contemporâneos a respeito das teoria do texto poético e artes performáticas. 

Palavras-chave: Poéticas do Imaginário. Memória. Mito. Performance.


EIXO TEMÁTICO: LITERATURA CONTEMPORÂNEA LATINO-AMERICANA

DA LIBERTINAGEM À ESTÉTICA DA TRANSGRESSÃO NA ESTRUTURA NARRATIVA LATINO-AMERICANA

Maria Teresinha Martins do NASCIMENTO (PUC GO)

O romance latino-americano teve sua afirmação definida notadamente a partir do Realismo Mágico. A temática e o modo sui-gêneris de narrar constituiu desde então um paradigma literário que desafia escritor e leitor. O boom literário instaurado desde Cem anos de solidão de Gabriel G. Márquez continua a desafiar o ato de criação da narrativa. Juan Rulfo, José J. Veiga, João G. Rosa, João Ubaldo Ribeiro e Isabel Allende entre outros, sem seguir as mesmas pegadas, construíram um legado que identifica originalmente o modo de ser artístico da literatura latino-americana. A libertinagem dos costumes e o incesto são temas abordados, propícios à desarticulação da estrutura narrativa que se via até então, cerceada pelo princípio aristotélico de começo, meio e fim. O fluxo de consciência e a ambiguidade entre o real e a ficção não se sujeitam à estrutura narrativa linear e desde então, novas perspectivas confluem para dar sustentabilidade à transgressão estética, que nos dá o que pensar sobre a literatura contemporânea enquanto processo artístico identitário.

Palavras-chave: Estrutura. Libertinagem. Transgressão. Narrativa. Estética.


EIXO TEMÁTICO: INTERARTES E ENSINO

PROCEDIMENTOS TRADUTÓRIOS E INTERARTES NO PROCESSO TRANSCRIATIVO COMTEMPORÂNEO 

Divino José PINTO (PUC GO)
José Nicolau Gregorin FILHO (USP)
Wolney Alfredo Arruda UNES (UFG)

Este Simpósio abre-se aos estudos sobre procedimentos voltados para crítica e teorias tanto sobre transcriação quanto sobre tradução literária e análise das relações entre literatura nacional e literatura estrangeira traduzida integralmente ou adaptada. Trata-se de um enfoque transdisciplinar, adotado para analisar o processo criativo no imaginário contemporâneo, enfocando diferentes sistemas de significação e de relações intersemióticas (literatura, cinema, teatro, música, pintura, escultura, arquitetura, fotografia, artes plásticas e publicidade).

Palavras-Chave: Processo criativo. Relações intersemióticas. Tradução. Transcriação.


EIXO TEMÁTICO: LITERATURA E GÊNERO

TEORIA QUEER E O INTERMINÁVEL LIMIAR DO OLHAR

Adélia Freitas da SILVA (PUC GO/UFG)
Divina Pinto PAIVA (PUC GO/UFG)
Edna Silva FARIA(PUC GO/UFG)

As Teorias Queer – termo utilizado para se referir a formas sociais de viver engajado com as teorias de pós-identidade nos faz considerar as questões de identidades sexuais na educação em relação aos conceitos de globalização e pós-colonialismo, (Nelson, 2006). Nesse simpósio, objetivamos discutir a sexualidade que está em jogo no mundo contemporâneo, tentando entender a questão das identidades e pós-identidades construídas nos contextos das interações reais e das interatividades virtuais. Repensar quem somos ou quem estamos nos tornando a ser a partir de nossas práticas discursivas e sociabilidades possibilita-nos compreender a desestabilização sobre o que é ser homem e/ou ser mulher, diante da semiotização e linguísticas aplicadas contemporâneas. O modo como estamos a repensar a nossa vida, aprendendo a lidar com a diferença como constitutiva de nós mesmos, o trabalho da cultura e das práticas sociais, o discurso da família, escola religião, arte e literatura nos contextos das linguísticas aplicadas contemporâneas. Moita Lopes (2006), Butler, (2004), Didi-Huberman, (2010), Amossy, R (2008), Iúri Lótman, (1996).

Palavras-chave: Literaturas e Gênero. Teoria Queer e Pós-Identidades. Semióticas. Linguísticas Aplicadas Contemporâneas.


EIXO TEMÁTICO: IMAGINÁRIO E PERFORMANCE

LITERATURA, TEATRO, GÊNERO E AS PERFORMANCES CULTURAIS

Paulo Petronílio Correia (UnB/UFG-EMAC)

O objetivo desse Simpósio é pensar e problematizar a complexidade das performances culturais e seus múltiplos diálogos com a cultura, a literatura, o teatro e o gênero. As performances culturais como um oco aberto no caos permite deslocamentos e trânsitos a partir de arranjos criativos e inventivos tendo como ponto de partida a própria cultura em que os sujeitos estão inseridos ou das artes que eles experimentam e vivenciam. Os sujeitos performatizam a sua cultura e extrai daí a sua experiência ética, sua força estética e política. A Performance transforma-se no espaço em que o subalterno, os sujeitos das margens podem buscar linhas de fugas e potencializar fluxos de pensamentos e de vida. Por isso a Performance se desenha como labirinto, toca cheia de entradas múltiplas em que todas estão amarrados nos frágeis fios de Ariadne. É a encruzilhada primordial do pensamento que busca no novo, no impensado, formas de afirmar a potência e o devir da vida. É bem verdade que a contemporaneidade vem nos permitindo criar processos de subjetivação, fissuras no caos para, a partir daí, potencializarmos múltiplas vozes e discursividades que performatizam ethos e visões de mundo sejam através da literatura como expressão da linguagem e das palavras, seja como expressão da cultura em sua rede de significados. No entanto, esse Simpósio articula um diálogo (inter) transdisciplinar em que as performances pensam e tematizam visões de mundo a partir das artes e das culturas, costurando redes complexas de significados de múltiplas vozes. 

Palavras-chave: Performances. Cultura. Gênero. Literatura.


EIXO TEMÁTICO: TEORIAS ESTÉTICAS COMPARADAS: APORIAS CONTEMPORÂNEAS

PROCESSOS CONFIGURADORES DA ARTE CONTEMPORÂNEA - VIRTUALIDADE, DESTERRITORIALIZAÇÃO, SEDUÇÃO, SIMULACROS E SIMULAÇÕES

Éris Antônio OLIVEIRA (PUC GO)
Maria Aparecida RODRIGUES (PUC GO)

Neste Simpósio, serão apresentados estudos relacionados a um conjunto de fatores que integram a constituição e a visualização dos objetos na arte de agora, agora, como seu caráter virtual, desterritorializante, sedutor, simulador e desconstrutivo entre outros, que tratam da modernidade e da hipermodernidade, em suas variáveis como: perda da aura, presente contínuo, moda, fluidez, entrelugar, globalização econômica e criativa, sociedade de consumo e do espetáculo, disjunção paradoxal, desconstrução e dissipação e nomadismo do sujeito. A proposta do Simpósio visa a abarcar pesquisas que tratam das teorias críticas de pensadores como: F. Nietzsche, Martin Heidegger, Walter Benjamin, Michel Foucault, Jacques Derrida, Gilles Deleuze e Félix Guatari, Guy Debord , Gilles Lipovetsky, Jean Baudrilard entre outros.

Palavras-chaves: Modernidade. Hipermodernidade. Sedução. Desconstrução. Dissipação do sujeito.


EIXO TEMÁTICO: LITERATURA E ENSINO DA LITERATURA NA CONTEMPORANEIDADE

O ENSINO DE LITERATURA E A ESCOLA PUNITIVA NA REPRESENTAÇÃO FICCIONAL: POSSÍVEIS SOLUÇÕES NA CONTEMPORANEIDADE

Maria Eneida Matos da ROSA (IFB- São Sebastião)

Este simpósio pretende reunir estudos que tratem de articulações entre literatura e ensino na contemporaneidade. Trata-se de um tema relevante tendo em vista ainda as dificuldades de acesso à leitura, problema recorrente desde o século XIX e que parece ainda longe de ser sanado no Brasil. Apresentamos a seguir algumas questões que podem nortear as pesquisas a serem apresentadas: 1) a função pedagógica da literatura; 2) como trabalhar a literatura em tempos de ‘Escola sem partido’ e “Lei da mordaça”; 3) Experiências exitosas com o trabalho de literatura em sala de aula; 4) Uso de tecnologias como facilitador ou um complicador no acesso aos livros?; 5) De que modo tratar a literatura de forma inovadora em sala de aula?; 6) Uso de sequências didáticas no ensino de literatura e 7) Análise comparada do ensino de literatura no passado e no presente. Espera-se, com este simpósio, verificar pesquisas e estudos que tratem da discussão sobre o ensino de literatura na contemporaneidade, bem como a interface literatura, formação de professores de Língua portuguesa e avaliação da aprendizagem.

Palavras-chave: Literatura. Ensino. Formação de professores. Contemporaneidade.


EIXO TEMÁTICO: REALIDADE E FICÇÃO: DESDOBRAMENTOS DISCURSIVOS E NARRATIVAS HÍBRIDAS

REPRESENTAÇÕES DISCURSIVAS ESPAÇOS CONFIGURADORES DE NOVAS PRÁTICAS CULTURAIS E IDENTITÁRIAS

Édila de Cássia Souza SANTANA (UEMS-UUC/UFMS-CTL-PG)

As representações textuais em suas variadas formas artísticas têm assumido, nos espaços discursivos, relações importantes no que compreende às indagações sobre fronteiras, aproximações e distanciamentos das diferentes áreas do conhecimento e modalidades artísticas. Dessa forma, a ideia proposta por Julia Kristeva (2005) de que todo texto é uma absorção e transformação de uma infinidade de textos, e a observação feita por Bakhtin (1998) de que o romance admite introduzir na sua composição gêneros diversos, tanto literários como extraliterários, permitem entender o desenvolvimento de tal postura no âmbito das transformações que ocorrem na sociedade e que alteram a forma como os indivíduos percebem e representam a realidade. Dessa condição emerge a necessidade de (re) organizar os espaços discursivos, questionando conceitos dados como absolutos, criando assim espaços configuradores de novas práticas culturais e identitárias. Assim, as representações discursivas são marcadas pela constante presença de discursos híbridos que promovem a transposição das fronteiras e a articulação das diferenças em vozes, mesmo que conflituosas, como ocorre, por exemplo, na relação entre a ficção e a realidade, entendidas como maneiras distintas de narrar os fatos. No que tange a essa relação, Linda Huctheon (1991) cunhou o termo “metaficção historiográfica”, referindo-se aos romances históricos como textos que se apropriam de acontecimentos e personagens históricos, incorporando história e ficção, sendo, portanto, narrativas que representam identidades e que incorporam discursos e aspectos próprios no seu processo formativo. Essa abordagem discursiva representa uma nova forma da narrativa literária, questionando valores e pensando por si e em si mesma, não à procura da verdade, porém, à cata de uma infinidade de leituras e de questionamentos. 

Palavras chaves: Ficção. Realidade. Metaficção Historiográfica. Literatura Contemporânea.